Bento Albuquerque é o grande homenageado da premiação os “100 Mais Influentes da Energia da Década”

“Contribuir para que o setor energético do País mantenha uma posição de destaque no mundo e buscar soluções para os desafios que afetam a geração atual e que possam se apresentar às futuras gerações dos brasileiros”. Esses foram os compromissos assumidos pelo Ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, ao ser agraciado, nesta quarta-feira (30/06), como o grande homenageado da edição especial do “Oscar da Energia”, os “100 Mais Influentes da Energia da Década”.

Foram homenageadas as personalidades que mais se destacaram ao longo dos últimos dez anos no segmento da energia, entre empresários, pesquisadores, executivos, autoridades públicas e profissionais que fizeram a diferença no setor. O evento realizado no Centro de Convenções Rebouças, em São Paulo, foi promovido pelo Grupo Mídia Full Energy.

O secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia (MME), José Mauro Coelho, também foi um dos 100 homenageados da premiação.

Após exibição de vídeo que contou a sua trajetória profissional, Bento Albuquerque fez um pronunciamento virtual. Disse que a homenagem transcendia os aspectos pessoais para o nível institucional e compartilhou a consagração recebida com os servidores e parceiros do MME e órgãos vinculados, “e com todos aqueles que labutam, com resiliência, em prol de todo o setor energético”.

Em sua fala, o ministro discorreu sobre as diversas ações do MME ao longo dos últimos anos, nas áreas de petróleo, gás natural e biocombustíveis e também no setor de energia elétrica. Ele lembrou os leilões realizados e destacou os recordes alcançados na produção e exportação de petróleo. “Números que colocam o Brasil hoje como o sétimo maior produtor e exportador do mundo, com a perspectiva de ocupar o quinto lugar até 2030”, enfatizou o ministro.

Bento Albuquerque destacou o processo de modernização do setor elétrico e a importância da capitalização da Eletrobras no contexto econômico do País. E ressaltou que “o Brasil poderá voltar a contar com uma empresa pujante, contribuindo para a expansão do setor elétrico e para o desenvolvimento regional, em projetos importantes para o setor elétrico brasileiro”.

O Plano Nacional de Energia (PNE) 2050 e o Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE) 2030 também foram citados em seu discurso. O ministro lembrou a resiliência do setor energético nos desafios e superações relativas ao enfrentamento da pandemia, no qual o setor energético demonstrou resiliência, e o governo federal, de forma tempestiva, atuou em benefício dos consumidores, sobretudo, dos mais vulneráveis.

A transição energética também esteve na pauta do discurso: “O Brasil, responsável por uma das matrizes mais limpas do mundo, inspirando nações para a direção correta, manterá quase 50% de renovabilidade durante a próxima década, enquanto a participação das fontes renováveis no setor elétrico deve partir de 85%, em 2020, para alcançar 88%, em 2030”, realçou.

Ao destacar que o Brasil também é um dos países selecionados pelas Nações Unidas para liderar o Diálogo Internacional de Alto Nível sobre o tema, Bento Albuquerque lembrou a retomada da construção da usina nuclear de Angra 3 e a criação, pelo MME, do programa Combustível do Futuro, voltado para incrementar a utilização de combustíveis de baixa intensidade de carbono.

“Continuaremos determinados em ajudar a promover a transformação sustentável dos recursos naturais em prosperidade e bem-estar social, anseios que a sociedade almeja e tanto merece. Tenham a certeza de que, gestos de reconhecimento como este, muito nos motivam a continuar promovendo o aprimoramento do setor de energia do Brasil”, concluiu o ministro.

Acesse aqui o discurso do ministro.

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