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Bento Albuquerque e diretor geral da AIEA visitam INB e usina nuclear de Angra
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Bento Albuquerque e diretor geral da AIEA visitam INB e usina nuclear de Angra. Foto - Eletronuclear
O Ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, acompanhou, nesta sexta-feira (16/07), visita do diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), embaixador Rafael Grossi, às Indústrias Nucleares do Brasil (INB) e à Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto, em Angra dos Reis (RJ). A central sedia as três usinas nucleares de Angra.
Os convidados foram recepcionados pelo presidente da INB, Carlos Freire, e pela diretoria da empresa, onde visitaram a sala de controle da Usina de Enriquecimento e a Fábrica de Combustível Nuclear. A comitiva conheceu as cascatas de enriquecimento de urânio, na qual é realizado o processo anterior à fabricação de pastilhas para montagem do elemento combustível.
Ao lembrar que o Brasil é o país membro e fundador da AIEA, o ministro Bento Albuquerque afirmou que a agência tem sido muito importante para o desenvolvimento do Programa Nuclear Brasileiro. “A visita do diretor-geral da agência, o nosso embaixador Rafael Grossi, apenas demonstra essa relação de cooperação cada vez mais intensa entre o Brasil, o Programa Nuclear Brasileiro e a AIEA”, enfatizou o ministro.
O diretor-geral da AIEA comentou sobre o planejamento do Brasil em aumentar em 10 GW a capacidade nuclear instalada até 2050. “Isso ajudará a fornecer energia limpa, acessível e confiável em todo o País”, afirmou Grossi. “A Agência Internacional de Energia Atômica está pronta para continuar a cooperação e oferecer assistência quando necessário”, destacou o diretor-geral.
A Usina de Enriquecimento de Urânio da INB está sendo implantada em etapas. Em novembro de 2019, foi inaugurada a cascata 8 e, com isso, a INB atingiu a capacidade de produzir 60% da quantidade média anual de urânio enriquecido necessária para abastecer a central nuclear Angra 1. O enriquecimento de urânio é uma das etapas do ciclo do combustível nuclear – nome que se dá ao conjunto de processos industriais que transformam o minério urânio no combustível que gera energia nos reatores nucleares.
Angra 3
Acompanhada do presidente da Eletronuclear, Leonam dos Santos, a comitiva seguiu para a Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto. “Essa visita tem uma dimensão local, nacional e internacional. É a primeira visita que um diretor-geral da AIEA faz à Angra a partir da confirmação da retomada das obras de Angra 3”, disse o presidente da Eletronuclear.
“Acredito que a retomada das obras de Angra 3 é simbólica. Sabemos que a operação em Angra é muito eficiente. As peças estão bem conservadas e temos o know-how necessário até para outras usinas nucleares. Ficamos muito satisfeitos inclusive com a resposta rápida que foi dada pela Eletronuclear diante das recomendações feitas após o acidente de Fukushima e o reforço da cultura de segurança que foi implementada”, destacou Grossi.
O grupo conheceu o Observatório Nuclear, a Unidade de Armazenamento a Seco de Combustível Irradiado (UAS) e os equipamentos adquiridos pela Eletronuclear para garantir o resfriamento dos reatores no caso de emergência. Essa foi uma das medidas implantadas pela companhia após o acidente de Fukushima, no Japão.
Reinício das obras
Na visita à Angra 3, Bento Albuquerque informou que as obras vão reiniciar no segundo semestre de 2021. “A partir de 2022, acredito que a Eletronuclear já terá um ou mais parceiros para o final da construção e a entrada em operação da usina a partir de 2026”, garantiu o ministro.
Ao lembrar a atualização do plano de expansão energética para os próximos 30 anos, Albuquerque disse que a energia nuclear continuará desempenhando um papel importante na matriz elétrica brasileira “A energia nuclear é muito importante para uma matriz elétrica mais equilibrada e voltada para preservar os nossos reservatórios de água, especialmente em época de escassez hídrica e pouca afluência”, destacou.
Seguindo a programação, a comitiva embarcou para a Base de Submarinos da Ilha da Madeira. O grupo visitou o estaleiro de construção do submarino convencional de propulsão nuclear e o Submarino Riachuelo S-40. Também conheceram os simuladores para treinamento tático e de sistemas de submarinos.
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