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Bento Albuquerque assina contratos do 2º Ciclo da Oferta Permanente
Ministro destacou que o leilão veio para mostrar que o País está no caminho certo no setor de petróleo e gás natural. Foto - ANP
O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, declarou nesta segunda-feira, 28/06, que o modelo da oferta permanente está consolidado e passa a ser preferencial para licitação de áreas para exploração e produção de petróleo e gás natural. A declaração foi feita na cerimônia de assinatura dos contratos das 18 áreas arrematadas no 2º Ciclo da Oferta Permanente, sendo 17 blocos exploratórios e uma área com acumulações marginais. O evento foi realizado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), no Rio de Janeiro (RJ).
Ao lembrar que ano passado, em todo o mundo, somente o Brasil e o Canadá realizaram leilões de petróleo e gás, Bento Albuquerque destacou que o leilão do 2º Ciclo veio para mostrar que o País está no caminho certo no que diz respeito ao setor de petróleo e gás natural. E ressaltou outros marcos alcançados, também no ano passado, a exemplo do recorde de exportação de petróleo e gás natural.
O ministro também enfatizou que uma nova fronteira exploratória se abre com os quatro blocos terrestres na Bacia do Paraná, na porção localizada nos estados do Mato Grosso do Sul e de Goiás. “Podemos estar propiciando uma produção de petróleo ou gás natural inédita nesses dois estados”, alertou o ministro.
Bento Albuquerque também exaltou que o resultado alcançado colabora para o cumprimento das metas do Programa de Revitalização das Atividades de Exploração e Produção de Petróleo e Gás Natural em Áreas Terrestres – Reate, como, também, no desinvestimento da Petrobras. E ressaltou que, em muitas dessas áreas, houve aumento da produção da ordem de 30%, além da geração de investimentos.
“O 3º Ciclo da Oferta Permanente já está a caminho”, anunciou o ministro, segundo o qual já foi realizada a audiência pública referente à atualização do edital, com a inclusão dos 377 novos blocos. “São 1068 blocos exploratórios à disposição aguardando a manifestação de interesse do mercado para o início desse novo ciclo”, declarou, otimista, Bento Albuquerque.
O diretor-geral da ANP, Rodolfo Saboia, disse que a sessão pública de apresentações de ofertas do 2º Ciclo ocorreu em 2020, um ano desafiador para a indústria global de petróleo e gás natural. “Com os contratos assinados hoje, adicionaremos em torno de 20 mil km² de área de exploração, em seis bacias sedimentares brasileiras, uma área quase do tamanho do estado de Sergipe. Isso significa um acréscimo de 10% em área exploratória concedida”, afirmou.
Saboia ressaltou que os contratos assinados trarão impactos positivos em nível regional. “Destaco, por exemplo, os quatro blocos arrematados na nova fronteira exploratória na Bacia do Paraná, que poderão trazer produção comercial de hidrocarbonetos pela primeira vez na região Centro-Oeste, sendo beneficiada com geração de empregos, renda e royalties. Destaco também a perspectiva de desenvolvimento do campo de Juruá, descoberto em 1978, mas que nunca produziu, e a concessão de um bloco marítimo na Bacia de Campos, que permitirá a formação de um cluster com outros dois blocos do mesmo operador e, assim o aumento da economicidade dos projetos”, completou.
No total, foram sete empresas signatárias: Shell Brasil Petróleo Ltda., Eneva S.A., Enauta Energia S.A., Imetame Energia Ltda., Energy Paranã Ltda., Potiguar E&P S.A. e Petroborn Óleo e Gás S.A.
A sessão pública de apresentações de ofertas do 2º Ciclo da Oferta Permanente ocorreu no dia 4 de dezembro de 2020. No certame, foram arrecadados R$ 56,7 milhões em bônus de assinatura e as áreas arrematadas irão gerar investimentos exploratórios mínimos da ordem de R$ 160 milhões.
*Com informações da ANP.
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