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“As novas tecnologias contribuem para o fortalecimento sustentável do setor mineral brasileiro”, diz secretária-executiva
“A mineração se consolida como uma das forças motrizes da economia local e nacional, contribuindo também para o fomento da pesquisa e desenvolvimento”, afirmou a secretária-executiva do Ministério de Minas e Energia (MME), Marisete Pereira, na abertura do seminário “Subprodutos da mineração como potenciais remineralizadores de solos e fertilizantes naturais”, que aconteceu nessa segunda-feira, 17, no auditório térreo do MME. Em seu discurso, a secretária falou sobre a importância dos remineralizadores para a mineração e para o agronegócio. “A inserção de novas tecnologias, advindas de estudos como o do Grupo de Trabalho Remineralizadores, permite alongar a vida útil dos empreendimentos, diminuindo os impactos sobre as comunidades afetadas, o que contribui para o fortalecimento sustentável do setor mineral brasileiro” .
Segundo a secretária, a atuação contínua do Grupo de Trabalho, na articulação e na interação entre as instituições governamentais, acadêmicas e de pesquisa, são relevantes para o avanço dos estudos de aplicação do uso de pó de rochas nos solos e na agricultura nacional. “Tenho plena convicção de que por meio dessa articulação será possível atingir o objetivo final de comprovar que se pode aumentar a produtividade do solo com baixo impacto ambiental e redução das emissões de gases de efeito estufa”, disse a secretária. Marisete afirmou ainda, que o compromisso do MME com o setor mineral é definido a partir de eixos estruturantes baseado na implementação de um novo arranjo institucional, na racionalização e otimização da burocracia estatal e na expansão do conhecimento geológico . “ Desde o início da gestão do ministro Bento Albuquerque, temos repetido, como um mantra, que os pilares que balizam esta gestão são a estabilidade regulatória e jurídica, a governança e a previsibilidade, que, em conjunto, geram nosso maior tesouro: a sustentabilidade”.
O diretor da Agência Nacional de Mineração, Tasso Mendonça, explicou que os remineralizadores são colaboradores do agronegócio. Segundo Tasso, é importante que o GT esteja criando meios de se aproveitar os rejeitos da mineração. Para Esteves Colnago, diretor presidente do Serviço Geológico do Brasil (SGB/CPRM), o seminário é a oportunidade de trocar experiências e debates que poderão apontar o melhor caminho para o aproveitamento desses insumos, que são materiais de descarte, que podem ajudar a minimizar o passivo ambiental além de diminuir a dependência dos insumos dos fertilizantes.
O seminário
No evento, foram discutidos o marco legal dos remineralizadores de solos, a situação atual dos registros e a modernização da legislação para esses insumos. Também foram apresentados a definição legal para o uso de pó de rochas no solo, os recursos potenciais da mineração e exemplos práticos sobre o uso dessa matéria-prima. O Grupo de Trabalho Remineralizadores foi instituído em 2012 e é coordenado pela Secretaria de Geologia, Mineração e Transformação Mineral do MME, com o intuito de comprovar, por meio de estudos, que é possível aumentar a produtividade do solo com baixo impacto ambiental e redução das emissões de gases de efeito estufa. A expectativa é valorizar e dar maior eficiência aos recursos naturais, com baixa geração de resíduos e equidade social.
Foi ainda apresentado e lançado o Zoneamento Agrogeológico do Brasil que é um instrumento técnico-científico construído a partir da interação de dados já disponíveis entre o Serviço Geológico do Brasil (CPRM/SGB) e a Embrapa. A CPRM forneceu informações do mapeamento geológico do país, e a Embrapa, por sua vez, agregou informações de solos e culturas agrícolas para fornecer subsídios para a pesquisa, assistência técnica e extensão rural, e também para orientar tomadores de decisões no estabelecimento de políticas públicas para a sustentabilidade dos setores agroindustrial e mineral.
O que são remineralizadores?
Remineralizadores são materiais de origem mineral que sofrem redução por processos mecânicos. O uso desses insumos possibilita a alteração dos índices de fertilidade do solo, por oferecerem macro e micronutrientes para as plantas. Esse procedimento promove a melhoria das propriedades físicas e físico-químicas ou da atividade biológica do solo, e pode ajudar a reduzir o uso de fertilizantes, além de viabilizar a prática de uma agricultura mais sustentável e orgânica.
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