Geral
ANP abre consultas para estocagem subterrânea e cálculo de preço de transporte de gás natural
Publicado em
12/09/2016 20h30
Atualizado em
13/09/2016 08h13
A Agência Nacional do Petróleo (ANP) deu início nesta segunda-feira (12/9) a duas ações importantes para o desenvolvimento da indústria do gás natural no Brasil.
Uma delas é a consulta de interesse em áreas para a atividade de estocagem subterrânea de gás natural (ESGN) sob o regime de concessão. A outra é a consulta pública dedicada a colher subsídios para a aplicação de metodologias de cálculo das parcelas do preço referentes ao transporte (Parcela Transporte) que devem constar dos contratos de compra e venda de gás natural. As propostas visam a promoção do gás natural, iniciativa que tem sido feita também pelo Ministério de Minas e Energia, em especial do âmbito do Gás Para Crescer.
Estocagem subterrânea de gás natural
A Lei nº 11.909/2009, a Lei do Gás, estabeleceu a regulação de novas atividades relativas ao transporte e armazenamento de gás natural, dentre elas a de estocagem de gás natural em reservatórios e outras formações geológicas, com inúmeros benefícios para o país. Este tipo de estocagem permite atenuar problemas de sazonalidade do consumo, atendimento a picos incomuns de demanda, além do seu caráter estratégico em situações em que o fornecimento sofre interrupções inesperadas.
Possibilita ainda a otimização de projetos de gasodutos, uma vez que atenua as oscilações entre oferta e demanda de gás natural. E, no caso brasileiro, está relacionado à crescente interesse pela geração de energia elétrica por meio de térmicas a gás, pelo incremento na participação destes projetos nos leilões de geração de energia.
O processo de consulta de interesse terá duração de três meses. Mais informações estão disponíveis no
site da ANP
.
Cálculo das parcelas do preço referentes ao transporte nos contratos de compra e venda de gás natural
A criação de uma metodologia de cálculo da Parcela Transporte tornou-se necessária devido à evolução do sistema de transporte de gás no Brasil, que passou a ser mais interligado e flexível. A medida também dará mais transparência à formação de preços.
A proposta, que ainda será submetida à consulta pública e a estudos de análise de impacto regulatório, prevê a transição de uma parcela de transporte postal (fixa) para uma parcela que leve em conta o custo de transporte (proporcional à distância). A implantação das novas regras será gradual, dando oportunidade aos agentes da indústria de acomodarem a sua operação atual aos preços do mercado e de planejarem os investimentos futuros. Também prevê o respeito às receitas esperadas pelos transportadores em função dos contratos existentes, bem como o uso eficiente do sistema de transporte de gás natural, maximizando a utilização dos gasodutos e estimulando o acesso de novos carregadores.
O processo de consulta de interesse terá duração de 30 dias. Mais informações também disponíveis na
página da agência
.
*Com informações da ANP
Assessoria de Comunicação Social
Ministério de Minas e Energia
(61) 2032-5620/5588
ascom@mme.gov.br
antigo.mme.gov.br
www.twitter.com/Minas_Energia
www.facebook.com/minaseenergia
Ministério de Minas e Energia
(61) 2032-5620/5588
ascom@mme.gov.br
antigo.mme.gov.br
www.twitter.com/Minas_Energia
www.facebook.com/minaseenergia