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Energia Renovável
Alexandre Silveira defende parcerias e investimentos entre Brasil e Japão na descarbonização do setor industrial
- Foto: Iano Andrade/CNI
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, destacou nesta quarta-feira (5/7), em Belo Horizonte, durante a abertura da 24ª Reunião Plenária do Conselho Empresarial Brasil-Japão (Cebraji), a oportunidade construir agendas e projetos cooperativos entre os dois países em temas relevantes para a relação bilateral, principalmente na descarbonização do setor industrial, geração de energia limpa e na transição energética.
Silveira relembrou o histórico de sucesso da parceria entre Brasil e Japão em grandes indústrias minerais em Minas Gerais e destacou a oportunidade de o país ampliar as parcerias, principalmente na área de geração de energia.
“Em outras oportunidades, o presidente Lula mencionou que gostaria de que o Japão fosse parte importante do processo de reindustrialização do Brasil. Vamos estruturar políticas para manter o Brasil como protagonista mundial de energia limpa, avançando na reindustrialização do nosso país, gerando emprego e renda para o nosso povo. Vamos consolidar o Brasil como protagonista da transição energética, ampliando ainda mais as suas fontes de energia limpas e renováveis. E acreditamos que o Japão pode ser um parceiro nesse caminho”, afirmou o ministro.
O ministro ainda destacou que um importante passo para atrair investimentos foi realizado na última sexta-feira, com o maior leilão de linhas de transmissão da história do país. Serão cerca de R$ 15,7 bilhões em investimentos na construção e manutenção de mais de seis mil quilômetros de linhas de transmissão, principalmente no Norte de Minas e do Nordeste do país.
“Vamos destravar mais de R$ 200 bilhões em investimentos de geração limpa, para tornarmos o Brasil o celeiro mundial de energia renovável. Contamos com o interesse e a criatividade dos empresários japoneses para melhorar a vida dos nossos povos. Estou seguro que o aprofundamento da parceria empresarial entre o Brasil e o Japão, e das relações bilaterais como um todo, contribuirão para esse objetivo”, finalizou o ministro.
Assessoria de Comunicação Social