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Alexandre Silveira defende amplo acesso a tecnologias de cocção limpa para combater desigualdade social no Brasil
- Foto: Ricardo Botelho/MME
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, reforçou as ações do governo para combater a desigualdade social no Brasil por meio do amplo acesso a tecnologias de cocção limpa. A fala foi feita nesta quarta-feira (10/7), durante a abertura do Seminário sobre tecnologias limpas para cozinhar: avanço no combate à pobreza energética no Brasil, promovido pelo Ministério de Minas e Energia (MME) em parceria com o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás), em Brasília.
“O mundo já conta com diferentes soluções tecnológicas que podem ser utilizadas para retirar as pessoas dessas condições de vulnerabilidade. Por isso, temos trabalhado para criar políticas e implementar ações que sejam capazes de reverter esse quadro”, pontuou Silveira. Entre as ações do governo para reduzir a pobreza energética e combater as desigualdades regionais, destacam-se o Auxílio-Gás, o programa Luz Para Todos e a Tarifa Social de Energia.
Atualmente, 2,3 bilhões de pessoas no mundo não possuem acesso a tecnologias limpas de cocção. “No Brasil, os mais afetados são as famílias de baixa renda que vivem em zonas rurais. Nossos olhares estão voltados para esse público, que se encontra em situação de vulnerabilidade. O grande objetivo do governo Lula é o combate à pobreza e a eliminação da miséria”, defendeu Silveira.
O tema é considerado fundamental para uma transição energética justa e inclusiva, e tem sido discutido no G20, atualmente presidido pelo Brasil. A cocção limpa é uma das três principais dimensões avaliadas pelo Objetivo de Desenvolvimento Social (ODS) 7, que trata do uso de energia limpa e acessível.
Durante o evento, o ministro anunciou ainda a estruturação de uma nova política pública para cozimento limpo, que está sendo formulada junto ao governo federal e começará a ser implantada em cozinhas solidárias do país. “A proposta contemplará a adoção de diferentes combustíveis e tecnologias limpas para cocção de alimentos, a serem implementados conforme as diferentes realidades observadas no país. Levaremos essas tecnologias para cozinhas solidárias em todo o país. Serão mais de 100 até 2025. Vamos fazer de tudo para que brasileiras e brasileiros tenham mais segurança energética, melhor qualidade de vida e capacidade de pagar pela energia elétrica”, finalizou o ministro.
Assessoria Especial de Comunicação Social - MME
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