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MINERAÇÃO
Alexandre Silveira defende ampliação do nióbio brasileiro no mercado mundial
- Foto: Tauan Alencar/MME
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, defendeu nesta quarta-feira (26/7) a ampliação do nióbio brasileiro na liderança do mercado mundial e a difusão do mineral na indústria. Silveira recebeu representantes da Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM), que apresentaram o programa de tecnologia do nióbio e as suas potencialidades na cadeia produtiva.
“O MME está atento à todas as potencialidades das nossas riquezas minerais, principalmente os estratégicos e críticos, fundamentais na transição energética. Esse é o caso da CBMM, que é líder mundial no fornecimento de produtos de nióbio. Queremos ampliar a aplicação do nióbio no mundo, visando o desenvolvimento do mercado mundial e a manutenção da liderança brasileira. Além de gerar riquezas e fronteiras, a empresa é fundamental para o desenvolvimento de Minas Gerais, gerando empregos e renda para a população”, afirmou o ministro.
A CBMM, com sede e produção 100% em Araxá (MG), tem capacidade de produzir 150 mil toneladas de nióbio por ano. A demanda internacional do material totaliza 120 mil toneladas. O mineral tem a capacidade de transformar as propriedades de outros materiais, tendo diversas aplicações como em carros, baterias, estruturas de edifícios e pontes, turbinas de avião, aparelhos de ressonância magnética, por exemplo. Mais aplicações na indústria, no entanto, podem garantir mais desenvolvimento para o setor mineral brasileiro, como na produção de ligas de alta resistência.
Em 2022, o nióbio foi o 18º minério em participação no setor, com um faturamento de mais de R$ 1 bilhão. O valor representou R$ 31,8 milhões na Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM), um imposto que é tem 60% do total revertido a municípios onde ocorrem as extrações.
Assessoria de Comunicação Social