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AIE: Brasil possui a matriz energética menos poluente do mundo
Na última segunda-feira (19/11), o secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia (MME), Márcio Félix, esteve presente no lançamento do relatório “Mercados de Energias Renováveis 2018” da Agência Internacional de Energia (AIE), no Palácio do Itamaraty, em Brasília. O documento traz informações otimistas em relação ao Brasil quando se trata de produção, crescimento e consumo de fontes renováveis. Segundo o relatório, o Brasil tem o “mix” energético mais ecológico e com a maior participação de renováveis entre os grandes consumidores de energia do mundo – com quase 45% do consumo total de energia final em 2023.
Além disso, o estudo espera que 2020 seja um ano crucial para as políticas de biocombustíveis com a presença do RenovaBio. A expectativa é que o programa fortaleça a economia da produção de biocombustível, acelerando o investimento em nova capacidade.
No âmbito do biodiesel, o Brasil atingiu um recorde de 4,3 bilhões de litros produzidos em 2017, representando um crescimento de 13% em relação ao ano anterior. O crescimento médio anual da produção de 6% está previsto para 2018-2023 com até 6 bilhões de litros. A soja é a principal matéria-prima para o biodiesel, mas a introdução do RenovaBio pode estimular o uso de óleos e produtos com gordura animal.
Biomassa
Em termos de consumo de energia, o ferro e o aço é atualmente a segunda maior indústria, com 461 Mtep de demanda em 2017. O Brasil é responsável por quase toda a biomassa sólida usada globalmente na produção de ferro e aço, já que a biomassa é transformada em carvão vegetal para o processo de redução de alto-forno que produz ferro gusa. A bioenergia atingiu 42% da demanda energética brasileira de ferro e aço em 2017 (5,4 Mtep), e o consumo deverá permanecer estável em termos de energia em relação a 2018-2023.
RenovaBio
O RenovaBio é um programa do Governo Federal lançado pelo Ministério de Minas e Energia, em dezembro de 2016. O objetivo é expandir a produção de biocombustíveis, baseando-se na previsibilidade, na sustentabilidade ambiental, econômica e social, e compatível com o crescimento do mercado.
*Com informações da Agência Internacional de Energia .
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