Adularia, labradorita e amazonita são as gemas do grupo do feldspato

Mais um grupo de gemas do Brasil chegando na área. Nesta semana, o Ministério de Minas e Energia (MME) irá apresentar as variedades gemológicas de feldspato. Dividas em adularia, popularmente chamada de “pedra da lua”, amazonita e labradorita, essas gemas fazem parte das variedades de feldspato, que é um tipo de silicato de alumínio, podendo conter diferentes proporções de cálcio, potássio, sódio e silício.

Encontrados comumente em rochas graníticas, as reservas brasileiras de feldspato estão distribuídas entre os estados de Minas Gerais, Paraná, Paraíba, Rio Grande do Norte, Bahia, São Paulo e Santa Catarina. Além das gemas, as rochas de feldspato são matéria-prima para a fabricação de vidro, ornamentação, cerâmicas, como material de incorporação de tintas, plásticos e borrachas, dentre outras aplicações.

Do alemão feld= campo + spath= pedra, os feldspatos compõem 60% da crosta terrestre. Suas variedades gemológicas se apresentam como: amazonita, feldspato de brilho opaco, na cor verde e azul esverdeado, com aspecto estriado; adularia, conhecida por seu brilho perolado e sua coloração branca, laranja, rosa, verde e azul, sendo as mais populares de coloração branco e azul e labradorita, caracterizada pelo brilho vítreo com aspecto de “mancha de óleo” chamado de labradorescência, que é um fenômeno óptico causado pela interferência da luz entre as camadas de sua estrutura cristalina, apresentando cor primária do dourado ao amarelo, e colorações em “flashes” como azul, verde e laranja, devido à labradorescência.

Na próxima semana, falaremos sobre as variedades de opala: opala-de fogo e opala preciosa. Continue acompanhando para saber mais sobre as preciosidades encontradas no território nacional.

Assessoria Especial de Comunicação Social - MME
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