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Situação das queimadas em Roraima está controlada
Boletins de monitoramento mostram poucos focos de calor
Brasília (DF) ? No momento, 12 brigadas estaduais e municipais, coordenadas pela Defesa Civil, trabalham no monitoramento e controle de queimadas em Roraima. Ao todo, 220 brigadistas se revezam nas atividades, além do Corpo de Bombeiros.
Bases estão instaladas nas regiões de Paredão e Vila Brasil (Amajari), Roxinho (Iracema), Apiaú (Mucajaí), Trairão (Alto Alegre), Bonfim e Cantá. Existem ainda três brigadas, das estações ecológicas de Caracaraí e do Maracá, e do Parque Nacional do Viruá, realizando vigilância e eventuais combates no entorno ou interior dessas unidades de conservação.
De acordo com o último Boletim Diário de Monitoramento de Focos de Calor do Programa de Prevenção e Controle de Queimadas e Incêndios Florestais na Amazônia Legal (ProArco) do Ibama, desta quarta-feira, foram detectados sete focos de calor, pelo satélite Noaa-12, e 22 focos, pelo satélite Modis-01N, em Roraima.
As instituições envolvidas com o combate aos incêndios no Estado, entre elas Ibama, Inpa, Dema e Corpo de Bombeiros, entendem que não há possibilidade de nova ocorrência de grandes incêndios, já que as chuvas que ocorreram foram suficientes para manter um bom índice de umidade nas florestas e demais regiões.
Segundo Paulo César Ramos, coordenador do Sistema Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (PrevFogo), as queimas controladas ficaram proibidas no Estado durante mais de um mês, sendo liberadas a menos de uma semana. "A conseqüência disto é que muitos agricultores que ficaram por queimar suas roças estão realizando esta atividade nesta ultima semana de estiagem, antes do inverno, fazendo com que os satélites detectem novos focos de calor", explicou.