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COP26
Polícia Federal apresenta ações de combate ao crime ambiental organizado
As missões da Polícia Federal no combate ao crime ambiental organizado foram tema de painel, nesta quarta-feira (10), na 26ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP26).
O diretor do Departamento de Investigação e Combate ao Crime Organizado (DICOR/PF), delegado Luís Flavio Zampronha, apresentou os planos de trabalho para combater o crime ambiental organizado em todas as regiões do País. Ele reforçou o investimento em equipes de investigações para a identificação de forma rápida e precisa dos locais de crime. “Passamos a adotar uma estratégia mais proativa, nos baseando em análises estratégicas”, disse.
Dentro das análises da Polícia Federal, a atuação em três eixos principais de crimes ambientais: corte seletivo de madeiras nobres, corte raso/grilagem, mineração e garimpo ilegais — que causam enormes danos ambientais, contaminação química e problemas de saúde em comunidades locais.
O coordenador da Repressão a Crimes contra o Meio Ambiente e Patrimônio Cultural, delegado da PF, Sebastião Augusto de Camargo Pujol, explicou que a PF se ampara na incidência penal mais forte para investigar crimes ambientais a partir delas, como por exemplo, crimes de lavagem de dinheiro e organização criminosa de maior potencial ofensivo.
Para potencializar essa busca, Pujol destacou a ferramenta do Programa Brasil M.A.I.S, sistema que permite monitoramento das áreas de degradação em tempo real. “Com esse aparato tecnológico, [as imagens] permitem que os policiais façam documentos que informam aos locais referentes quais crimes estão sendo praticados.”
Programa Brasil M.A.I.S
O Programa Brasil Meio Ambiente Integrado e Seguro (M.A.I.S) é um sistema que permite monitoramento das áreas de degradação em tempo real. A solução tecnológica adquirida pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública tem auxiliado a PF e as forças de segurança estaduais no combate ao crime organizado, em especial aos crimes contra o meio ambiente.
ASCOM MMA