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País impulsiona economia de baixo carbono
Brasília (29/05/2018) – O Brasil vai aproveitar todas as oportunidades de desenvolvimento sustentável proporcionadas pelo enfrentamento à mudança do clima. O ministro do Meio Ambiente, Edson Duarte, destacou nesta terça-feira que o país vai mobilizar recursos para consolidar a economia de baixo carbono em território nacional. A declaração ocorreu no Fórum de Investimentos Brasil 2018, que ocorre em São Paulo e é transmitido online pelas redes sociais até esta quarta-feira (30/05).
O objetivo é trabalhar em conjunto com os segmentos produtivos para impulsionar tanto o desenvolvimento quanto a redução de emissões de carbono. De acordo com Edson Duarte, setores como a pecuária e a soja têm papel importante para o país e são fundamentais para a sustentabilidade. “Chamamos à participação todos os setores, público e privado, nacional e internacional, na construção de um novo modelo de desenvolvimento”, declarou.
O potencial produtivo e os resultados alcançados pelo país na área ambiental também foram destacados por Edson Duarte. Entre eles, está a redução do desmatamento e de quase 40% das emissões de gases de efeito estufa, entre 2005 e 2015. O ministro também ressaltou que o Brasil está entre os países com as matrizes energética e elétrica mais limpas do mundo, ao mesmo tempo em que aumenta a participação das fontes renováveis.
VANTAGENS
A iniciativa privada também reconheceu as vantagens do Brasil frente aos demais países em relação à economia de baixo carbono. A presidente do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), Marina Grossi, afirmou que o setor produtivo tem discutido vários mecanismos para investir na sustentabilidade. “O Brasil é privilegiado. Precisamos ter essa percepção para não deixar escapar as oportunidades”, avaliou.
O incentivo às energias limpas, segundo Edson Duarte, está entre essas oportunidades. Com os investidores no Fórum, o ministro enfatizou a Política Nacional de Biocombustíveis (Renovabio), que vai reduzir as emissões de carbono do país por meio da expansão sustentável da produção e participação dos biocombustíveis. “Entendemos que atender ao acordo climático nos faz mais competitivos, com a certeza de estarmos trilhando caminhos seguros”, defendeu.
As declarações ocorreram no painel destinado a discutir as oportunidades de investimento em uma economia de baixo carbono. Também participaram desse debate o presidente da Apex-Brasil, Roberto Jaguaribe, e a presidente da Indústria Brasileira de Árvores (IBA), Elizabeth Carvalhaes.
Por: Lucas Tolentino/Ascom MMA
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