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Plano apoia recuperação da Mata Atlântica
Brasília (12/03/18) – O Projeto Biodiversidade e Mudanças Climáticas na Mata Atlântica realizou, nesta segunda-feira, em Brasília, reunião de avaliação dos resultados alcançados em seu quinto ano. Coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente, em parceria com a Agência de Cooperação Alemã (GIZ), o projeto atuou em três regiões do bioma, levando assistência técnica, capacitação, além da geração e difusão de conhecimentos voltados para as ações de Adaptação e Mitigação baseadas em Ecossistemas (AbE e MbE).
Na avaliação do primeiro-secretário para Assuntos Ambientais da embaixada alemã, Lutz Morgenstern, o projeto alcançou seus objetivos. Criado para promover a conservação da biodiversidade e recuperação da vegetação nativa na Mata Atlântica, atuou em três mosaicos de unidades de conservação no extremo sul da Bahia; Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro; e Lagamar, em Santa Catarina.
Os projetos são monitorados por instituições do setor público e da sociedade civil organizada. Cursos e oficinais presenciais capacitaram 60 formadores e 220 pessoas em níveis local, regional e nacional em AbE e mudança do clima. Já os cursos online formaram 600 agentes públicos na elaboração de Planos Municipais de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica, considerando a mudança do clima.
PLANAVEG
Foram gerados 260 mapas de parâmetros climáticos, 104 de eventos extremos, 384 de impactos biofísicos potenciais. Os estudos, que deram origem a várias publicações estão disponíveis para consulta aqui e aqui. A área de abrangência chega a 90 mil hectares.
O projeyo atuou, ainda, no assessoramento à elaboração do Plano Nacional de Recuperação da Vegetação Nativa (Planaveg). Instituído pela Política Nacional de Recuperação da Vegetação Nativa (Proveg), o plano trabalha com a expectativa de recuperar 12 milhões de hectares nos cinco biomas brasileiros. Seu resultado vai auxiliar a escolha de técnicas de restauração mais apropriadas para cada região, reduzir os custos e obter ganho de escala.
MOSAICOS
Os mosaicos são conjuntos de unidades de conservação estaduais, municipais ou federais próximas ou justapostas. Ele possibilita modelos de gestão integrado, com a participação, integração e envolvimento da população local. São instituídos para compatibilizar a biodiversidade, a valorização da sociodiversidade e o desenvolvimento sustentável.
Por: Paulenir Constâncio/ Ascom MMA
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