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Carta enviada ao Correio Braziliense
O Ministério do Meio Ambiente esclarece que a matéria publicada no Correio Braziliense, na quarta-feira, 1º de novembro, assinada por Bernardo Bittar, com o título "Ministério queima dinheiro no exterior", contém erros graves e informações falsas.
A afirmação "Apenas este ano, o Ministério do Meio Ambiente já gastou R$ 406 milhões com diárias de servidores", é mentirosa. De acordo com informações públicas do Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi), no exercício de 2017, o Ministério do Meio Ambiente pagou 1 milhão 178 mil reais em diárias, o que corresponde a 0,2% do valor citado pelo jornalista.
Se somarmos os valores gastos com diárias do MMA e de todas as unidades vinculadas, Jardim Botânico, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Serviço Florestal Brasileiro (SFB) e Agência Nacional de Águas (ANA), o valor gasto este ano com diárias de servidores chega a 33 milhões 800 mil reais, 8% do valor citado na reportagem como gasto apenas do Ministério do Meio Ambiente.
É necessário ainda esclarecer que a ligação feita na matéria entre os recursos utilizados para pagamento de diárias e os gastos para controlar o incêndio no Parque Nacional Chapada dos Veadeiros (GO) é uma irresponsabilidade. As fontes são diferentes e, o mais grave: em nenhum momento houve falta de recursos para o combate ao fogo.
O incêndio, de caráter extremo e de rápida evolução em função das condições climáticas adversas, foi imediatamente combatido, mobilizando todos os recursos necessários. Todas as demandas do Comando Unificado, composto por ICMBio, Ibama, Corpo de Bombeiros do DF e GO, foram prontamente atendidas pelo governo federal.
Mais uma vez o jornalista incorre em erro quando afirma que apenas 10 técnicos do Ibama e 40 terceirizados trabalharam no local. Os dados oficiais provam que mais de 200 brigadistas, incluindo equipes de parques nacionais de outros estados, cinco aviões tanque do ICMBio, um avião Hércules da Força Aérea Brasileira, helicópteros do Ibama, Polícia Rodoviária Federal, CBMGO e Polícia Militar do DF, foram utilizados no combate, que tiveram ainda o apoio dos ministérios da Justiça e da Defesa.
Não queremos acreditar que houve intenção do veículo de noticiar inverdades e, por isso, solicitamos a correção das informações apuradas de forma irresponsável pelo jornalista.
Assessoria de Comunicação Social
Ministério do Meio Ambiente