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Planície Costeira do Rio Doce é tema de seminário
DA REDAÇÃO*
Para debater as principais ameaças e desafios para a recuperação da água na Planície Costeira do Rio Doce, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) promove, nesta quinta e sexta-feira (26 e 27/10), o seminário Recuperação da Água na Planície Costeira do Rio Doce – Perspectivas e Soluções.
A realização acontece por meio das unidades de conservação (UCs) que integram o Mosaico da Foz do Rio Doce e do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação das Tartarugas Marinhas e Biodiversidade Marinha do Leste (Tamar). Na ocasião, será lançado o Guia de Licenciamento Tartarugas Marinhas, pelo Centro Tamar/ICMBio.
O seminário abordará temas relevantes como o impacto da drenagem artificial nos solos e a supressão da cobertura florestal na região. Também será apresentado um panorama sobre o histórico e situação atual da planície costeira do Rio Doce. Ao identificar as alterações e causas da crise hídrica na planície costeira do Rio Doce, o seminário pretende buscar, de forma participativa, medidas que possam contribuir com a recuperação da água na região.
O seminário tem o apoio do projeto Proteção e Gestão Integrada da Biodiversidade Marinha e Costeira (Projeto TerraMar), coordenado pela Secretaria de Recursos Hídricos e Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente (MMA). Conta com a parceria do Comitê de Bacias Hidrográficas de Barra Seca e Foz do Rio Doce, da Prefeitura Municipal de Linhares (ES) e da Cooperação Técnica Alemã (GIZ).
MOSAICO
Ocupando área de 300 mil hectares na região norte do Espírito Santo, a Planície Costeira do Rio Doce apresenta grande importância ecossistêmica e proporciona habitat para diversas espécies da fauna e flora. Ao longo da planície, encontram-se diversas comunidades que possuem forte dependência dos recursos naturais locais.
O Mosaico da Foz do Rio Doce foi criado por meio da Portaria MMA 489, de 17 de dezembro de 2010. As unidades de conservação que integram o mosaico são a Floresta Nacional de Goytacazes, a Reserva Biológica de Comboios e a Reserva Biológica de Sooretama, todas federais, administradas pelo ICMBio e localizadas no Espírito Santo; a Área de Relevante Interesse Ecológico do Degredo, administrada pelo Instituto Estadual de Meio Ambiete do Espírito Santo (IEMA-ES) e as reservas particulares do patrimônio natural (RPPNs) Restinga de Aracruz, Recanto das Antas e Mutum Preto, todas municipais localizadas em Aracruz e Linhares e administradas pela Fibria, empresa do ramo da celulose.
SERVIÇO
Seminário Recuperação da Água na Planície Costeira do Rio Doce: Perspectivas e soluções
Data: 26 e 27 de outubro, manhã e tarde
Local: Auditório da Faculdade Pitágoras, Avenida São Mateus, 1458, Linhares (ES)
* Com informações do ICMBio e do Projeto Terramar.
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