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Imprensa Nacional adere ao programa A3P
BRUNO ROMEO
O secretário de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, Edson Duarte, e o diretor-geral da Imprensa Nacional, Pedro Bertone, assinaram nesta quinta-feira (21/09), em Brasília, termo de adesão do órgão à Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P). O programa, coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente, norteia práticas sustentáveis nas instituições públicas.
Edson Duarte destacou a importância de uma instituição peculiar como a Imprensa Nacional, com mais de 200 anos, em aderir à agenda ambiental. “Esta adesão tem um simbolismo muito forte, porque é a instituição que passou por todas as fases da história e, neste momento, não só incorpora essa nova dimensão, mas com olhar de que as mudanças são para o bem do meio ambiente e para atender ao novo comportamento de quem está na ponta”, afirmou.
Para o secretário, tudo o que se imaginou que poderia acontecer com o mundo em termos ambientais, já está acontecendo e com uma intensidade maior do que se previa. “São fenômenos naturais que estão se repetindo no mundo inteiro, confirmando tendências e nos impondo uma mudança de comportamento para esse mundo novo que nós já estamos vivendo”, detalhou. “A necessidade de mudarmos os nossos padrões de consumo, de produção e de vida se impõe com muita urgência”, defendeu.
IMPRENSA SUSTENTÁVEL
O diretor-geral da Imprensa Nacional, Pedro Bertone, destacou que o órgão tem tomado diversas medidas para os desafios dos novos tempos, principalmente, na questão ambiental, já que a autarquia utiliza grande quantidade de papel, tinta, o que gera muitos resíduos e que também contribuem para a emissão de gases de efeito estufa em seu parque gráfico. “É muito importante ver um órgão tão antigo aderindo a uma agenda tão moderna com os princípios da sustentabilidade. A adesão à A3P estava no nosso radar”, revelou Bertone.
Pedro Bertone ressaltou que, em 2016, portaria da Imprensa Nacional criou grupo de trabalho que tinha como objetivo elaborar um projeto chamado Imprensa Sustentável. “Fico muito satisfeito que em menos de um ano a gente esteja aqui formalizando com o Ministério do Meio Ambiente a nossa adesão à A3P”.
De acordo com a portaria, as principais diretrizes são o uso eficiente de água e energia, a troca do todo o sistema elétrico e hidráulico, já prevendo o uso de equipamentos que possibilitem a captação de fontes alternativas de recursos naturais. “A gente tem aqui a segunda maior cobertura de telhado de Brasília, só perde para o ´Minhocão´ da UnB. Se a gente puder trabalhar, em parceria com o MMA, com o intuito de bem aproveitar essa cobertura gigantesca, seja na captação de água, seja na instalação de placas e painéis solares para captação de energia, isso seria um marco para a administração pública federal”, sugeriu.
Bertone também revelou que uma das iniciativas que está em discussão no governo federal é a suspensão da impressão física do Diário Oficial da União (DOU) a partir de novembro. O órgão já chegou a imprimir 90 mil exemplares da publicação por dia. Hoje são cerca de 6 mil exemplares diários.
Há 209 anos, a Imprensa Nacional produz, além do Diário Oficial da União, uma série de produtos gráficos das mais diversas naturezas a todo o serviço público federal. É responsável por dar publicidade, validar e guardar as informações oficiais, bem como manter a memória da imprensa brasileira.
SINTONIA AMBIENTAL
A Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P) foi criada em 1999 para estimular órgãos públicos do país a implementarem práticas de sustentabilidade em sua rotina. Atualmente, 312 instituições já aderiram à A3P, 18 somente este ano e mais 25 estão em processo de adesão.
Edson Duarte explicou que há uma grande demanda por parte de órgãos públicos das esferas federal, estadual e municipal. Ele reforçou que esses órgãos hoje entendem que a sua instituição precisa estar sintonizada com o momento em que estamos vivendo. “A iniciativa dos órgãos acaba influenciando na vida dos seus servidores que, por sua vez, influencia comportamentos domésticos”, detalhou.
O secretário enfatizou, ainda, que a hora é de mudança, tanto das pessoas quanto das instituições. “Reciclar, reutilizar, economizar, buscar produtos que na sua base de produção estejam associados com os princípios mais sustentáveis possíveis, buscar produtos com certificação ambiental, mudanças de logísticas internas, diminuindo a geração de resíduos e o seu tratamento adequado, enfim, boas práticas internas que se são boas para o meio ambiente, eu não tenho dúvida que faz um bem danado para a instituição e para aqueles que a integram”, enumerou.
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