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Cientistas e governos discutem biodiversidade
WALESKA BARBOSA
A Plataforma Intergovernamental sobre Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (IPBES da sigla em inglês) realiza a partir desta segunda-feira (04/09) em Auckland, na Nova Zelândia, o workshop Novas visões da natureza e sua contribuição para as pessoas no século XXI.
O diretor do Departamento de Conservação de Ecossistemas do MMA, Carlos Alberto Scaramuzza, representa o Ministério do Meio Ambiente nas discussões, que ocorrem até a sexta-feira (08/09), com o objetivo de estabelecer cenários para identificar como a natureza pode responder a diferentes caminhos a partir de sua inclusão como componente de desenvolvimento socioambiental em decisões políticas.
“O evento traz uma perspectiva importante para o Brasil ao discutir cenários globais levando em consideração biodiversidade, serviços ecossistêmicos e modelos de desenvolvimento, inclusive na formulação de políticas públicas”, afirma Scaramuzza.
Peru, Colômbia, Bolívia, China, Suíça, Austrália, Filipinas, Reino Unido, Costa do Marfim, Itália, Ilhas Fiji, Ruanda, África do Sul também participam do evento.
A Plataforma foi criada em 2012, no Panamá, por mais de 100 governos como mecanismo para fornecer informação científica em resposta aos pedidos dos tomadores de decisão.
A sua missão é reforçar a interface entre ciência e política para biodiversidade e serviços ecossistêmicos para a conservação e uso sustentável da biodiversidade, bem-estar humano em longo prazo e desenvolvimento sustentável.
CONTRIBUIÇÃO VOLUNTÁRIA
A Plataforma conta com 127 nações integrantes e aproximadamente mil cientistas de todo o mundo nomeados por seus governos ou por suas organizações e selecionados pelo Painel Multidisciplinar de Especialistas (MEP) para contribuir voluntariamente para o trabalho da IPBES.
É coordenada por meio da parceria de quatro agências das Nações Unidas (ONU Meio Ambiente, Unesco, FAO e Pnud), sendo administrada pela ONU Meio Ambiente. O secretariado está localizado no campus das Nações Unidas, em Bonn, na Alemanha.
A IPBES envolve cientistas e outros detentores de conhecimento ao redor do mundo para analisar e avaliar informações científicas e técnicas relevantes, produzidas mundialmente, para a compreensão da biodiversidade e serviços ecossistêmicos. O trabalho é centrado em torno de: Capacitação; Geração de Conhecimento; Avaliação e Apoio à política.
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