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Instituições promovem finanças verdes
WALESKA BARBOSA
O secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente, Marcelo Cruz, destacou, nesta terça-feira (22/08), o compromisso do Banco Central do Brasil com os valores de transparência e responsabilidade socioambiental. Ele representou o ministro Sarney Filho na cerimônia de lançamento da Política de Responsabilidade Socioambiental do Banco Central (BC).
Marcelo Cruz parabenizou a instituição pela política socioambiental, a criação da estrutura de governança para o acompanhamento da sua execução e a constituição do Comitê de Responsabilidade Socioambiental. “Elas sinalizam para a sociedade brasileira a importância de que o desenvolvimento do país se dê de forma economicamente viável, socialmente justa e ecologicamente correta, conforme o famoso tripé da sustentabilidade”, explicou.
O presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, afirmou que uma "revolução silenciosa" está ocorrendo na medida em que, em face dos desafios do século XXI, agentes de mercado e reguladores alinham-se na promoção das chamadas finanças verdes (green finance) e de sistemas financeiros robustos e sustentáveis. “Engajar o sistema financeiro e os bancos centrais em direção a práticas sustentáveis não é uma noção distante”, defendeu.
Para Ilan Goldfajn, o lançamento da política representa a preocupação da instituição em implantar os valores do desenvolvimento sustentável por meio de aspectos socioambientais. “Nosso objetivo é institucionalizar essa política, fortalecendo e consolidando esses valores na casa e dentro do sistema financeiro nacional”.
DESAFIO SOCIOAMBIENTAL
Marcelo Cruz chamou a atenção para a atuação do BC na adoção de critérios que levam em consideração o risco de danos ambientais para a fiscalização das instituições financeiras, tendo como referência regulamentação do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).
E ainda as resoluções que dispõem sobre financiamentos ao amparo de recursos do Fundo Nacional sobre Mudança do Clima (FNMC) e a que institui o Programa ABC – para redução da emissão de gases de efeito estufa na agricultura, no âmbito do BNDES, foi outro exemplo citado. “Elas colocam o Banco Central na linha de frente do combate desse que é, para o ministro Sarney Filho, o maior desafio socioambiental do nosso tempo”, disse.
O secretário-executivo destacou, também, a Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P), criada em 1999 pelo ministério com o propósito de promover uma cultura de responsabilidade socioambiental na administração pública. “Como grande consumidora de bens e serviços, a administração pública precisa dar à sociedade exemplo de boas práticas em suas atividades. Nesse sentido, o Banco Central tem sido proativo”, completou.
Também estavam presentes na abertura os diretores de Administração, Luiz Edson Feltrim, e de Relacionamento Institucional e Cidadania, Isaac Sidney Menezes Ferreira, ambos do Banco Central.
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