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Ministro apoia decisão do BNDES
DA REDAÇÃO
O ministro do meio ambiente, Sarney Filho, comemorou, nesta terça-feira, a decisão do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) que prioriza o financiamento a energias alternativas e a suspensão do crédito para a construção de usinas térmicas a carvão e óleo combustível.
“Essa medida reforça a política ambiental do governo federal, conduzida pelo Ministério do Meio Ambiente”, comentou o ministro. “É um passo importante rumo ao cumprimento do Acordo de Paris”, completou.
O BNDES estabeleceu novas condições de financiamento para o setor elétrico, de modo que os projetos de fontes renováveis de geração de energia poderão ter financiamento de até 80% e acesso à taxa de juros mais baixa do banco. O governo irá promover a construção de usinas menos poluentes e, assim, a matriz energética brasileira além de tornar-se mais limpa, passa também a ser mais sustentável.
ACORDO DE PARIS
A COP21 (21ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima), realizada em Paris, em dezembro do ano passado, aprovou um acordo para a redução das emissões de gases de efeito estufa. Esse acordo foi aprovado pelo Congresso Nacional e ratificado pelo presidente da República. O instrumento de ratificação do País foi depositado no dia 21/09, na sede das Nações Unidas, pelo presidente e o ministro Sarney Filho, junto ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon.
A NDC (Contribuição Nacionalmente Determinada) brasileira, estabelecida no âmbito do Acordo de Paris, apresenta a meta de reduzir as emissões do Brasil em 37%, em 2025, e em 43%, até 2030, abaixo dos níveis de 2005.
Para atingir as metas, o Brasil prevê alcançar, no setor energético, uma participação estimada de 45% de energias renováveis na composição da matriz energética em 2030. Isso inclui expandir o uso de fontes renováveis, além da energia hídrica, na matriz total de energia, para uma participação de 28% a 33%, até 2030; e expandir o uso doméstico de fontes de energia não fóssil, aumentando a parcela de energias renováveis (além da energia hídrica) no fornecimento de energia elétrica para ao menos 23%, até 2030, inclusive pelo aumento da participação de eólica, biomassa e solar.
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