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Ministro discute proteção da Amazônia
LUCAS TOLENTINO
O ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, recebeu nesta terça-feira (12/07), em Brasília, dirigentes do Greenpeace para debater o combate ao desmatamento na Amazônia Legal e o incentivo à economia de baixo carbono. No encontro, Sarney Filho defendeu o monitoramento em tempo real do bioma como forma de frear o desmate na região e permitir maior controle e fiscalização por parte da sociedade civil.
As medidas, segundo o ministro, devem contribuir para o alcance do desmatamento zero dentro do menor prazo possível. Entre elas, foi citada a criação de unidades de conservação, de terras indígenas e de pactos como a moratória da soja, que proíbe o comércio do grão proveniente de áreas desmatadas da Amazônia. “Vamos colocar em prática todas as ações contra o desmatamento”, defendeu Sarney Filho.
CONFIANÇA
O plano de ações para a questão ambiental foi classificado de maneira positiva. Em viagem oficial ao Brasil para conhecer a realidade da Amazônia e de outros pontos do país, a diretora-executiva internacional do Greenpeace, Bunny McDiarmid, participou da reunião com Sarney Filho e elogiou as medidas brasileiras para a proteção da biodiversidade. “As ações me trazem confiança por conta das escolhas que estão sendo feitas para o país”, declarou Bunny.
A aproximação com a sociedade civil também foi apontada como um fator essencial para a conservação da Amazônia. O diretor-executivo do Greenpeace Brasil, Asensio Rodriguez, afirmou que a divulgação em tempo real dos dados relativos ao desmatamento do bioma podem ajudar a população a acompanhar as dinâmicas e propor ações. “Isso cria uma oportunidade de participação e de acompanhamento do que vem acontecendo na Amazônia”, justificou.
A reunião contou, ainda, com a participação do secretário de Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente (MMA), José Pedro de Oliveira Costa, do secretário de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental do MMA, Edson Duarte, do assessor de Assuntos Internacionais do MMA, Fernando Coimbra, e do coordenador de Políticas Públicas do Greenpeace, Márcio Astrini.
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