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MMA comenta saída do Japão da Comissão da Baleia
Ministério divulga nota sobre anúncio do governo japonês de retormar caça comercial das baleias e de deixar organismo internacional dedicado à agenda.
Publicado em
26/12/2018 20h24
Atualizado em
26/12/2018 22h08
O Ministério do Meio Ambiente lamenta a decisão, anunciada pelo governo japonês, de retomar a caça comercial das baleias e deixar a Comissão Internacional da Baleia (CIB). Tal medida ignora a posição majoritária dos países e representa um grande retrocesso no cenário global.
O Brasil historicamente postula pela defesa de todas as formas de vida nos mares do Planeta, principalmente dos cetáceos, que têm muitas espécies ameaçadas de extinção.
Temos muito a avançar e somente por meio da atuação integrada dos países-membros da CIB poderemos ter êxito na proteção dessas espécies e em outras agendas relacionadas, como o combate ao lixo no mar e ao aquecimento global.
Em nossa zona exclusiva, protegemos as baleias jubarte e franca, os golfinhos, as tartarugas e manejamos a pesca de espécies comerciais para garantir a sobrevivência das espécies mais exploradas. Além disso, ampliamos as unidades de conservação costeiras marinhas de 1,5% para 26%, para preservar os hábitats da fauna marinha.
Na Declaração de Florianópolis, reafirmamos a importância da manutenção da moratória à caça comercial de baleias e da obrigação da CIB de garantir financiamento adequado para atividades de conservação e uso não letal e não extrativo de cetáceos, como o turismo de avistamento.
Assim, já manifestamos ao Itamaraty e à Embaixada do Japão no Brasil nossa esperança de que aquele importante país possa rever a sua posição.
Edson Duarte
Ministro do Meio Ambiente
O Brasil historicamente postula pela defesa de todas as formas de vida nos mares do Planeta, principalmente dos cetáceos, que têm muitas espécies ameaçadas de extinção.
Temos muito a avançar e somente por meio da atuação integrada dos países-membros da CIB poderemos ter êxito na proteção dessas espécies e em outras agendas relacionadas, como o combate ao lixo no mar e ao aquecimento global.
Em nossa zona exclusiva, protegemos as baleias jubarte e franca, os golfinhos, as tartarugas e manejamos a pesca de espécies comerciais para garantir a sobrevivência das espécies mais exploradas. Além disso, ampliamos as unidades de conservação costeiras marinhas de 1,5% para 26%, para preservar os hábitats da fauna marinha.
Na Declaração de Florianópolis, reafirmamos a importância da manutenção da moratória à caça comercial de baleias e da obrigação da CIB de garantir financiamento adequado para atividades de conservação e uso não letal e não extrativo de cetáceos, como o turismo de avistamento.
Assim, já manifestamos ao Itamaraty e à Embaixada do Japão no Brasil nossa esperança de que aquele importante país possa rever a sua posição.
Edson Duarte
Ministro do Meio Ambiente