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Morre Dona Dijé, líder quilombola
Em nota divulgada nesta sexta-feira (14/09), o ministro do Meio Ambiente, Edson Duarte, lamenta a morte de Dona Dijé, líder quilombola das quebradeiras de coco babaçu. Aos 70 anos, ela foi vítima de parada cardíaca fulminante no Quilombo de Monte Alegre, município de São Luiz Gonzaga (MA).
Publicado em
14/09/2018 20h25
Atualizado em
17/09/2018 14h20
Nota de Pesar
O Ministério do Meio Ambiente recebeu, com grande tristeza, a notícia da morte de Maria de Jesus Ferreira Bringelo, a Dona Dijé, líder quilombola das Quebradeiras de Coco Babaçu, que há poucos dias, em justo reconhecimento, tomou posse no Conselho Nacional de Povos e Comunidades Tradicionais.
Quebradeira de coco babaçu no Maranhão, Dona Dijé sempre lutou, ao lado de outras lideranças, pelos direitos de indígenas, quilombolas, ciganos, seringueiros, extrativistas. Foi uma das fundadoras do Movimento Interestadual das Quebradeiras de Coco Babaçu, que busca o reconhecimento da luta dessas mulheres pela qualidade de vida no campo.
Hoje, as quebradeiras fazem parte do Comitê Gestor do Plano Nacional de Fortalecimento das Comunidades Extrativistas e Ribeirinhas (Planafe) e do Conselho de Povos e Comunidades Tradicionais (CNPCT), no qual Dona Dijé foi empossada como conselheira no dia 11 de setembro.
O que nos consola são as sementes plantadas por dona Dijé, tão profundas, que certamente irão germinar entre os povos tradicionais e no coração de todas as brasileiras e brasileiros.
O que nos consola são as sementes plantadas por dona Dijé, tão profundas, que certamente irão germinar entre os povos tradicionais e no coração de todas as brasileiras e brasileiros.
Ministro Edson Duarte