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MMA quer conhecer pensamento de indígenas e quilombolas sobre meio ambiente
O Ministério do Meio Ambiente quer saber o que indígenas e quilombolas pensam sobre meio ambiente e conceitos como biodiversidade e unidades de conservação. Para isso, alunos e graduados em geografia, biologia, engenharia florestal e história estão realizando voluntariamente uma pesquisa com representantes dessas populações durante a 1ª Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial, em Brasília (DF). Os resultados serão usados no Plano Nacional de Áreas Protegidas, que é uma das obrigações brasileiras junto à Convenção da Diversidade Biológica das Nações Unidas.
Para a elaboração do plano, o Ministério está iniciando um amplo diagnóstico dos parques, reservas e demais áreas protegidas no País, incluindo terras indígenas e quilombolas. Serão levantadas informações sobre o grau de proteção e remanescentes dos diferentes biomas (Mata Atlântica, Cerrado, Caartinga etc), regularização fundiária, infra-estrutura básica e para visitação, necessidade de mais recursos e novas reservas para garantir a preservação ambiental.
De acordo com o diretor de Áreas Protegidas do MMA, Maurício Mercadante, com esse trabalho será constituída uma rede de áreas protegidas, auxiliando o País a reduzir a perda de animais e de plantas, que formam a rica biodiversidade brasileira. Isso será fundamental, segundo ele, para biomas mais ameaçados, como a Mata Atlântica, reduzida a menos de 10% de sua área original. Nesses casos será intensificado o trabalho de recuperação, com a criação de corredores ecológicos e de áreas protegidas, disse.