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MMA inicia revisão de áreas prioritárias para conservação da biodiversidade
Aldem Bourscheit
O Ministério do Meio Ambiente deu início esta semana ao processo de revisão do Mapa de Áreas Prioritárias para Conservação, Uso Sustentável e Repartição dos Benefícios da Biodiversidade. Durante quase três dias, pesquisadores de instituições públicas e privadas debateram em Brasília (DF) sobre novos métodos para as alterações no mapa. O documento traz 900 locais que devem receber atenção especial dos governos e das populações pela sua importância ecológica, econômica e social. O documento foi lançado em novembro de 2003, com um decreto da Presidência da República.
De acordo com o secretário de Biodiversidade e Florestas do MMA, João Capobianco, o número e o tamanho das atuais áreas prioritárias para conservação podem ser alterados. Para isso, a contribuição de instituições e de pesquisadores que desenvolveram novas tecnologias será fundamental para aprimorar as avaliações sobre a importância desses locais. Esse trabalho ajudará a definir como a rica biodiversidade brasileira será conservada para o futuro com a geração sustentável de empregos e renda, o que também elevará o interesse na sua preservação, enfatizou.
As propostas da reunião serão sistematizadas e encaminhadas a outras consultas. Posteriormente, o material será avaliado pela Conabio (Comissão Nacional de Biodiversidade), que reúne governos, comunidade científica, setores produtivos e sociedade civil. A comissão dará a palavra final sobre a revisão do mapa. A previsão para seu lançamento é até o fim de 2006. Além do mapa revisado, precisamos ter políticas públicas que proporcionem a conservação e uso sustentável desses locais, completou Capobianco.
Participaram da reunião desta semana, no Instituto Israel Pinheiro, instituições como Banco Mundial, Conservação Internacional, Ecoa, Iesb, The Nature Conservancy, ISA, UFPI, Inpa, Ipam, WWF Brasil, Fundação Biodiversitas, IBGE, Funatura, UFRJ, Ibama, EcoTrópica, Sema/MT, UFPA, UFMG, UnB, UFRGS, Incra, Fórum Brasileiro de ONGs, Embrapa, Unicamp, Fundação SOS Mata Atlântica, Funbio, GTZ, Museu Paraense Emílio Goeldi.