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MMA estuda normas para integrar inspeção veicular
Ao participar da abertura do II Encontro Internacional dos Fabricantes de Equipamentos para Controle de Emissões Veiculares (Afeevas), a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, disse que o desenvolvimento de normas para fazer a inspeção integrada de veículos é uma das principais medidas do ministério para reduzir as emissões de gases nos grandes centros. Segundo a ministra, embora não tenha obrigações quanto ao controle do efeito estufa, o Brasil está fazendo a sua parte. Em entrevista, Marina Silva disse que, do ponto de vista dos compromissos ambientais internacionais, o Ministério do Meio Ambiente quer se firmar pelo exemplo da implementação.
- Nós já temos muitas formulações, muitas propostas articuladas, o que falta agora é o exemplo da implementação. Como o presidente Lula tem procurado exercer uma liderança em relação aos países do sul, na questão ambiental nós vamos querer exercer essa liderança sobretudo pelo exemplo, disse a ministra.
O diretor de licenciamento do Ibama, Nilvo Luiz da Silva, que também participou do encontro, informou que o Ministério do Meio Ambiente criou, em maio, um grupo de trabalho, visando a elaboração de uma portaria para integrar a inspeção veicular. De acordo com o diretor, atualmente parte da inspeção de veículos ? dos equipamentos de segurança - fica com o setor de transporte, e a outra parte, de emissão de poluentes, com o setor de meio ambiente. "Essa portaria visa integrar os procedimentos das duas áreas para não sobrecarregar o cidadão que for vistoriar seu veículo de tarefas, taxas e tempo. Nós queremos facilitar a vida do cidadão para que ele tome a iniciativa para procurar os postos e fazer a regulagem periódica dos veículos".
O encontro da Afeevas reuniu representantes das principais indústrias de equipamentos de controle de emissões por veículos automotores dos Estados Unidos, Europa, e América do Sul. A ministra elogiou a iniciativa da indústria em desenvolver tecnologias para reduzir as emissões poluentes, lembrando que, "principalmente nos grandes centros, as conseqüências para a saúde das pessoas, sobretudo idosos e crianças, é um problema gravíssimo, além das outras questões de cunho ambiental que já seriam suficientes para desenvolver essas iniciativas".