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Ministra recebe 83 veículos para fiscalização na Amazônia
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, recebeu em Mogi das Cruzes (interior de São Paulo), 83 novas camionetes para o equipamento das bases operativas do Ibama na Amazônia Legal. Além dos veículos, o reforço do Ibama inclui a aquisição de 26 motos, 14 barcos de alumínio, dois botes e duas lanchas com motor de popa; 241 aparelhos de GPS, 69 sistemas de comunicação via satélite para veículos (autotrac), 150 rádios, 22 telefones celulares, 30 binóculos; 309 computadores de mesa e 59 notebook, 49 softwares para geoprocessamento (licenças), 99 câmeras fotográficas, 15 filmadoras, 10 gravadores, mobiliário e outros equipamentos para os bases, escritórios e gerências do Ibama.
De acordo com a ministra Marina Silva, os equipamentos vão permitir uma comunicação imediata entre as bases, as gerências regionais do Ibama e a sede em Brasília. Espero, com os veículos e equipamentos adquiridos, que possamos fazera curva do desmatamento descer, disse Marina Silva. Segundo ela, as ações de comando e controle do Ibama em 2003 e 2004, permitiram aumentar as áreas com manejo florestal de 300 mil hectares para 1 milhão de hectares. Até o final de 2006 esperamos chegar a 2 milhões 200 mil hectares com manejo florestal. O manejo permite o desenvolvimento sustentável da região com inclusão social, afirmou a ministra.
No total, o governo federal prevê investir R$ 12,2 milhões. Só com a compra das camionetes serão gastos R$ 6,8 milhões. Todas as aquisições são feitas com licitação pública, por meio de pregões eletrônicos.
Infrações
Entre 1° de janeiro e 8 de dezembro, o Ibama lavrou nos estados da Amazônia Legal (AC, AM, AP, MA, MT, PA, RO, RR, TO) 5.697 autos de infração (R$ 395 milhões em multa). O total de autos lavrados este ano no Brasil (posição em 28/09) foi de 17.495 (R$ 575 milhões).
Além da fiscalização, a proteção da Amazônia Legal ao desmatamento também envolve a criação de unidades de conservação. Este ano, um total de 2,3 milhões de hectares foram protegidos em áreas de reservas extrativistas (Verde para Sempre e Riozinho do Anfrísio, no Pará; Lago do Capanã Grande, no Amazonas). Outros 220 mil hectares em Rondônia (Floresta Nacional de Jacundá) tornaram-se áreas para uso sustentável. Quatro reservas particulares (18,3 hectares) foram criadas em toda região.