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Ministra quer comissão para acompanhar implementação de propostas da Conferência
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, sugeriu hoje, na plenária de encerramento da 1ª Conferência Nacional de Meio Ambiente, a criação de uma comissão de implementação das ações propostas na conferência. O objetivo é garantir que as indicações consideradas prioritárias pelos delegados possam evoluir e se tornarem políticas públicas de governo. "A palavra de ordem da conferência é implementação. A diretriz do nosso governo, tanto em relação aos compromissos assumidos nas convenções internacionais quanto nessa conferência nacional, é liderar pelo exemplo", afirmou.
A comissão, com a participação de representantes das três esferas de governo e dos diferentes setores da sociedade, terá como objetivo assegurar que na próxima conferência, que será realizada daqui a dois anos, parte das propostas já esteja implementada.
A ministra destacou que a Conferência Nacional de Meio Ambiente passa a fazer parte do calendário ambiental do país. Comparando meio ambiente e futebol, Marina Silva afirmou que a seleção de meio ambiente, com seus melhores jogadores, participou da conferência. "Nós estamos aqui para colher os frutos de 30 anos de militância ambiental no Brasil," ressaltou.
A ministra lembrou que, apesar das dificuldades orçamentárias e do pequeno espaço de tempo, a conferência foi realizada no primeiro ano de governo para evitar a influência do período eleitoral. "A conferência saiu graças a um grande esforço de governo, do presidente Luíz Inácio Lula da Silva e, principalmente, pela vontade da sociedade brasileira que quer ver uma política de meio ambiente implantada e estruturada", disse.
Marina Silva convocou os delegados a voltarem a seus estados e trabalharem por um país com sustentabilidade, social, ambiental, cultural e política. "Mas principalmente com sustentabilidade ética", concluiu.