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Ministra participa de posse do presidente da Embrapa
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, afirmou hoje (23/01), durante a posse do presidente da Embrapa, Cleiton Campanhola, que para sua gestão à frente do Ministério do Meio Ambiente (MMA) ter sucesso é preciso levar a cabo os três desafios colocados para a política ambiental do país: a transversalidade das políticas nos diferentes setores de governo, o controle social e a implementação do desenvolvimento sustentável. A ministra disse que a Embrapa é um dos parceiros do MMA e que o trabalho dos pesquisadores da empresa será de grande importância na busca de respostas técnicas para conciliar o aumento da produtividade agrícola e a preservação ambiental.
Ela destacou que as pesquisas desenvolvidas pela Embrapa são essenciais para consolidar técnicas e conhecimentos de populações tradicionais com as mais modernas tecnologias. ?Que bom que podemos contar com o melhor da tradição e da modernidade da Embrapa. As duas se completam e uma empresa de pesquisa tem exatamente esse papel?, disse Marina Silva.
Segundo a ministra, o maior desafio do governo neste momento talvez seja o de desconstituir a percepção de que os ministros são os grandes provedores das grandes soluções para o país. De acordo com ela, a idéia do Estado provedor e a do político salvador da pátria não está mais na moda. ?O que está na moda, e se não está precisamos colocar rapidamente, é aquele que em vez de fazer para as pessoas, faz com as pessoas, em vez de fazer para a sociedade, faz com a sociedade.Se não formos capazes de fazer com que as pessoas se sintam parte da equação e das respostas, como parte do problema e da solução, as expectativas não serão satisfeitas?, ressaltou.
Marina Silva disse, ainda, que é preciso que as pessoas tenham consciência de que, seja na Embrapa ou em qualquer outra instituição de pesquisa científica do país, é fundamental o propósito ético para construir a sustentabilidade econômica, social, cultural e política. ?Se nós tivermos o propósito ético, nós haveremos de achar as respostas éticas?, concluiu a ministra.