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Ibama aplicou R$ 232 milhões em multas na Amazônia
O Ibama encerra o ano tendo aplicado R$ 232 milhões em multas por crimes contra o meio ambiente nos estados abrangidos pelo programa Amazônia Fique Legal. Somente por crimes contra a flora foram aplicadas multas no valor de R$ 224 milhões. No total foram lavrados 3.647 autos de infração por desmatamentos e queimadas ilegais na região. As multas aplicadas por crimes contra a fauna e por pesca ilegal somaram R$ 2 milhões, com 600 autos lavrados.
O Departamento de Fiscalização do Ibama registrou a apreensão de 77 mil metros cúbicos de madeira em tora e 18 mil metros cúbicos de madeira serrada. Durante as operações feitas este ano, os fiscais apreenderam também cerca de uma tonelada de palmito, três mil animais vivos e quase quatro mil animais abatidos.
A degradação ambiental, que inclui atividades como garimpos na Amazônia, respondeu por R$ 6 milhões em multas. Além do Programa Amazônia Fique Legal, o Ibama também executou a Operação Xingu, destinada a combater a extração clandestina de madeira em terras indígenas no estado do Pará, principal ponto de retirada ilegal na região. Durante a primeira fase da operação foram apreendidos 13 mil metros cúbicos de mogno, além de jatobá, cedro e ipê. Foram autuadas 26 madeireiras, num valor total de R$ 7 milhões.
A Operação Xingu constatou que a grande maioria das madeireiras e serrarias desses municípios fraudam licenças e autorizações concedidas pelo Ibama para a exploração de madeiras em locais permitidos, utilizando indevidamente a documentação para legalizar o mogno extraído ilegalmente das terras indígenas.