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Guia avaliará contribuição de fundos para preservação
Aldem Bourscheit
Os fundos nacionais de meio ambiente do Brasil, do Equador, da Guatemala e da Bolívia têm quatro meses para elaborar uma proposta de guia para avaliar o quanto fundos públicos e privados da América Latina e do Caribe têm contribuído para a preservação da biodiversidade em áreas protegidas. A proposta será apresentada durante reunião promovida pela Rede Latino americana e Caribenha de Fundos Ambientais, em agosto, no Brasil. A organização do guia foi definida durante reunião da rede nos dias 18 e 19, em Quito, no Equador.
De acordo com a gerente de projetos do Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA) brasileiro, Ana Beatriz de Oliveira, com o guia serão criados "indicadores" sobre a real contribuição das ações apoiadas pelos fundos para a preservação da diversidade biológica. Desta forma, será possível avaliar se os recursos oferecidos são suficientes ou se estão sendo aplicados da melhor forma para garantir a conservação de animais e plantas em reservas, por exemplo. A partir desse trabalho, explicou a gerente, os fundos da América Latina e Caribe poderão, inclusive, alterar a maneira como atuam. "O Brasil terá papel fundamental nesse processo pela variedade de ambientes que possui", disse.
Nos últimos três anos, o FNMA investiu cerca de R$ 11 milhões em editais voltados à elaboração e implementação de planos de uso e fortalecimento de conselhos em áreas protegidas no País. Mais informações sobre a rede, que reúne fundos ambientais públicos e privados da América Latina e Caribe, em www.redlac.org/spanish
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