Notícias
RIO DOCE
Governo Federal atua nas negociações para repactuação do acordo de reparação pelos danos causados após desastre de Mariana
Foto: David Boutsiavaras / MMA
O ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, esteve nesta segunda-feira (14) no Espírito Santo, para participar das negociações para a repactuação do acordo de reparação dos danos causados pelo rompimento da barragem do Fundão, em Mariana (MG), em 2015. No Estado, o ministro sobrevoou as margens do Rio Doce para ver de perto os estragos causados pelo desastre, assim como fez no mês passado, quando esteve em Minas Gerais, no local do rompimento da barragem. “É exemplar que sejamos rígidos com quem cometeu um dano ambiental nessas proporções e que ainda, sete anos depois, não se transformou em um benefício para toda a comunidade, em um benefício de uma nova atividade e um benefício ao meio ambiente”, ressaltou Leite.
Além de apoiar a repactuação do acordo com a empresa responsável pelo desastre em 2015, o ministro Joaquim Leite afirmou que o Governo Federal deve incluir a criação do Fundo Rio Doce de fomento a empregos verdes. O objetivo, segundo ele, é que o fundo tenha aplicação direta no custeio de pagamentos por serviços ambientais, ligados a conservação de nascentes; transformação das Unidades de Conservação, fomentando o turismo de natureza; projetos de redução da emissão de gases de efeito estufa com investimento em energias renováveis; e mais recursos para aplicar em saneamento básico e gestão de resíduos sólidos na região.
Joaquim Leite afirmou ainda que o presidente Jair Bolsonaro pediu prioridade da pasta na busca por uma solução rápida e eficiente nas negociações. “O desafio é gigantesco: transformar a vida de quem está nessas regiões de uma forma mais eficiente daquilo que já foi feito até hoje. Prefeitos, deputados, o Governo do Estado e o Governo Federal estão atuando conjuntamente. Falta uma solução real para mudar a vida de quem foi atingido por esse desastre de Mariana e o Governo Federal está empenhado em achar soluções mais eficientes para que os recursos cheguem ao chão” concluiu.
ASCOM MMA