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GLO Ambiental pode ser prorrogada
Proposta foi anunciada ao final das reuniões entre ministros e governadores dos estados da Amazônia, realizadas em Belém e Manaus. Inicialmente, medida tem validade até o próximo dia 24
Publicado em
04/09/2019 22h01
Atualizado em
31/10/2022 12h51
Brasília – Uma proposta resultante das reuniões ocorridas nessa segunda-feira (2) e terça-feira (3) entre ministros e governadores dos estados da Amazônia é prorrogar a vigência da medida de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) Ambiental, que tem validade até o próximo dia 24. A ideia é que a medida seja estendida por mais um mês.
A GLO Ambiental reúne Forças Armadas, agências federais e efetivos estaduais no combate a focos de incêndio na Amazônia Legal. O ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, explicou que a prorrogação permitiria ampliar o trabalho desenvolvido e atacar também as causas dos incêndios. O ministro deu a declaração em Manaus (AM), ao fazer um balanço dos dois dias de reunião com os governadores.
“Uma das propostas que vamos levar da reunião com os nove governadores é que a GLO não se encerre no dia 24 de setembro, que ela continue seu trabalho por pelo menos mais um mês, porque fizemos o primeiro enfrentamento pontual nas áreas onde tivemos incêndios, mas é muito importante que se combata muito das causas desses incêndios que estão ligados à questão do desmatamento ilegal, do garimpo ilegal”, disse.
A primeira reunião ocorreu nessa segunda-feira (2), em Belém (PA), com a participação de governadores da Amazônia Oriental (Pará, Maranhão, Amapá, Tocantins e Mato Grosso) e ministros. Na terça-feira, foi a vez do encontro entre os governadores da Amazônia Ocidental (Acre, Amazonas, Rondônia e Roraima), em Manaus (AM).
O objetivo dos encontros foi colher sugestões e propostas para a criação de um plano de ações conjuntas que envolvem o monitoramento e combate a desmatamentos e queimadas, questões fundiárias, proteção ao meio ambiente, Fundo Amazônia, incentivo à preservação e também punição a crimes ambientais.
De acordo com o ministro Onyx Lorenzoni, a intenção é que no prazo de dez dias seja possível fazer uma nova reunião e apresentar um plano que permita equilibrar a preservação ambiental e a produção na região da Amazônia. “Fazendo com que a gente preserve esse grande patrimônio que o Brasil tem, mas, por outro lado, os 23 milhões de homens e mulheres da Amazônia possam ter boas condições de vida e capacidade de se desenvolver produtivamente”, explicou.
Além de Onyx Lorenzoni, participaram das reuniões em Belém e Manaus os ministros do Meio Ambiente, Ricardo Salles; da Defesa, Fernando Azevedo; da Agricultura, Teresa Cristina; da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos; e os presidentes da Funai, Marcelo Xavier, do Ibama, Eduardo Bim, do ICMBio, Homero Cerqueira, e do Incra, João Carlos de Jesus Corrêa.
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