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Força tarefa de combate ao mexilhão dourado reúne-se amanhã
A Força-Tarefa Nacional para Controle do Mexilhão Dourado reúne-se amanhã (26), no Comando da Marinha, em Brasília, para trocar informações sobre as ações desenvolvidas por cada órgão para combater o molusco invasor. Sem os predadores naturais, o mexilhão está se espalhando pelos rios do Paraná, Rio Grande do Sul, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, provocando desequilíbrio nos ecossistemas. Ele chegou ao Brasil em 1991, por meio de água de lastro de navios mercantes vindos da Ásia. Hoje os mexilhões invadem as turbinas e filtros da Hidrelétrica de Itaipu e do Departamento de Águas e Esgoto de Porto Alegre (RS).
A força-tarefa reúne representantes das Secretarias de Biodiversidade e Florestas e de Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, técnicos da Agência Nacional de Águas e do Ibama e representantes dos Ministérios das Minas e Energia, Saúde, Agricultura, Transportes e Integração. Ontem, o Ministério da Ciência e Tecnologia aprovou a destinação de pouco maios de R$ 100 mil para o projeto "Desenvolvimento de Medidas de Controle para a Dispersão do Mexilhão Dourado na Bacia do Rio Paraguai, apresentado pela Embrapa Pantanal.
A Embrapa é um dos mais importantes parceiros da Secretaria de Qualidade Ambiental do MMA nas pesquisas para gestão e controle da água de lastro e das espécies aquáticas invasoras. O Brasil, por meio da Secretaria participa de um programa, o GloBallast, desenvolvido pela Organização Marítima Internacional IMO, que visa a aprovação de convenção internacional prevista para vigorar a partir de 2004. De acordo com estudos técnicos, de três a quatro mil espécies são transportadas por dia nos tanques de água dos navios. Peixes, moluscos, plantas, larvas e vibriões são transferidos de seus ecossistemas e conseguem proliferar em ambientes onde não existem predadores naturais..