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Floresta+ Inovação é apresentado a empresários, investidores e empreendedores em evento no Rio de Janeiro
O Projeto Floresta+ Amazônia, coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente e implementado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), foi apresentado durante a Rio Innovation Week, nesta quinta-feira (13). O evento reúne empreendedores, investidores, profissionais do futuro, executivos e representantes do governo para falar de inovação e empreendedorismo tecnológico, além de impulsionar negócios e novas oportunidades, conectando pessoas, empresas e startups a investidores. A diretora de Ecossistemas do Ministério do Meio Ambiente, Julie Messias, participou do evento e detalhou as ações do programa na modalidade Inovação.
O Floresta+ Inovação tem como público-alvo empresas, empreendedores, organizações não-governamentais, cooperativas, associações e instituições de pesquisa. A meta é desenvolver pelo menos 20 projetos ou empreendimentos de apoio para ações que viabilizem o Pagamento por Serviços Ambientais. Para isso, serão lançados editais para uma jornada de inovação, com os eixos de ideação, incubação, aceleração e o apoio a projetos. Segundo a diretora, a expectativa é de que ainda no primeiro trimestre de 2022, o primeiro edital seja lançado e os investimentos em projetos possam chegar a 5 milhões de dólares, recursos do Fundo Verde para o Clima. “Nossa participação foi para apresentar essa modalidade e engajar os provedores da agenda de inovação em Pagamentos Por Serviços Ambientais e outras abordagens que promovam conservação, restauração e o uso sustentável da vegetação nativa”, explicou Julie Messias.
O Sebrae é parceiro do programa. Um Acordo de Cooperação Técnica assinado entre o órgão e o Ministério do Meio Ambiente, em março de 2021, visa fomentar um ambiente de negócios que atenda a demanda gerada pela agenda de pagamento por serviços ambientais. A ideia é aproveitar mais de 1,7 mil pontos do Sebrae espalhados pelo País para capacitar líderes e empreendedores em atividades de conservação, gerando renda em locais de floresta em todos os biomas. A proposta é apoiar empreendedores interessados em prestar serviços ambientais, como vigilância e monitoramento ambiental, combate a incêndios florestais e mais.
A diretora de Ecossistemas do MMA destaca a importância de se impulsionar soluções inovadoras e o empreendedorismo na agenda ambiental, uma vez que existe uma demanda real para implementação de pagamento por serviços ambientais. “Desde a criação do Programa Nacional de Pagamento por serviços ambientais, ancorado na lei que trata esse tema, temos acompanhando o aumento da discussão e interesse na execução de PSA, e esses novos negócios devem atender essa demanda resultando para além da conservação, o reconhecimento daqueles que mantém a floresta em pé”, conclui Julie Messias.
Floresta+ Amazônia
O Floresta+ Amazônia recompensa quem protege e recupera a floresta e contribui para a redução de emissões de gases de efeito estufa. Com o foco na estratégia de pagamentos por serviços ambientais, até 2026 a iniciativa reconhecerá o trabalho de pequenos produtores rurais e agricultores familiares, apoiará projetos de povos indígenas e de comunidades tradicionais, assim como ações de inovação com o foco no desenvolvimento sustentável na Amazônia Legal. O projeto funciona por meio de quatro modalidades de distribuição de recursos: Floresta+ Conservação; Floresta+ Recuperação; Floresta+ Comunidades; Floresta+ Inovação.
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ASCOM MMA