Estados farão levantamento de áreas de risco

Aldem Bourscheit

Brasília (DF) - O Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA) encerra nesta sexta-feira (6) os três dias de capacitação (foto) de entidades que executarão projetos com pequenas comunidades no Cerrado, para manejo em terras indígenas e voltados ao mapeamento de áreas de risco para a população ou para o ambiente em cinco estados. O treinamento acontece no Ministério do Meio Ambiente e tem como objetivo reduzir os problemas no andamento dos projetos, mostrando como devem ser feitas as prestações de contas e como melhor aproveitar os recursos disponíveis. Desde o ano passado, foram realizadas 14 capacitações.

O levantamento das áreas de risco conta com R$ 2 milhões para estudos no Acre, Mato Grosso, Bahia, Ceará e São Paulo. Com os recursos que serão repassados pelo FNMA, secretarias de Meio Ambiente e de Saúde daqueles estados terão até 18 meses, a partir de junho, para apresentar um mapeamento completo sobre os pontos de maior perigo de contaminação ambiental em bacias hidrográficas, rodovias e distritos industriais, por exemplo. Além disso, deverão ser identificadas populações, hospitais e  meios já disponíveis para atendimento de emergências. Os recursos são dos ministérios do Meio Ambiente e da Saúde.

As informações que serão repassadas pelos estados farão parte do banco de dados do Plano de Prevenção, Preparação e Resposta Rápida a Emergências Ambientais com Produtos Químicos Perigosos (P2R2), coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente. O plano prevê a preparação de órgãos públicos ambientais, do setor privado e da população para prevenir acidentes com produtos perigosos. Além disso, em caso de emergência, a resposta deverá ser rápida e de qualidade, minimizando os impactos no meio ambiente, nas populações e na economia.

Nesta primeira etapa do P2R2, estão sendo mapeadas áreas de risco e comunidades que podem ser atingidas por acidentes, em todo o País. Serão identificadas empresas que trabalhem com substâncias químicas potencialmente perigosas, depósitos de resíduos, além de estradas e ferrovias onde há transporte de cargas perigosas. Com esse trabalho, será possível elaborar planos de prevenção e de emergência, definido ações para cada tipo de acidente.

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