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Comitê faz avaliação das ações do Arpa
O Comitê do Programa Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa), formado por representantes das instituições parceiras, encerra nesta sexta-feira, em Manaus (AM), a reunião de avaliação do desenvolvimento do programa e a definição das diretrizes para 2006. O Arpa é uma iniciativa do governo federal, coordenada pelo Ministério do Meio Ambiente e pelo Ibama, em parceria com governos estaduais e municipais da Amazônia, Fundo para o Meio Ambiente Global (GEF), Banco Mundial, KfW (banco de cooperação do governo da Alemanha), GTZ (agência de cooperação da Alemanha), WWF-Brasil, Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio), e organizações da sociedade civil.
O programa, com duração prevista de dez anos, tem como objetivo proteger pelo menos 50 milhões de hectares de florestas na Amazônia, promovendo o desenvolvimento sustentável da região. Além de identificar áreas com amostras importantes da diversidade da Amazônia, criando e consolidando unidades de conservação de proteção integral e de uso sustentável, o Arpa desenvolve estratégias financeiras para o desenvolvimento econômico das comunidades que vivem nessas áreas.
Juntos, os parceiros comprometeram-se a investir US$ 400 milhões ao longo dos 10 anos do programa. A primeira fase, com quatro anos, tem à disposição US$ 86,3 milhões, provenientes do Governo Federal (US$ 18 milhões) e dos doadores: Fundo Global para o Meio Ambiente - GEF (US$ 30 milhões), WWF-Brasil (US$ 16,5 milhões) e Banco de Desenvolvimento Alemão - KfW (US$ 21,7 milhões).