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Brasil celebra Dia Mundial das Áreas Úmidas
Neste domingo (2), comemora-se o Dia Mundial das Áreas Úmidas. A data foi instituída pelo Comitê Permanente da Convenção Ramsar, em homenagem ao dia da aprovação da Convenção pelos países partes, 2 de fevereiro de 1971, na cidade iraniana de Ramsar. A ideia é destacar o benefício que essas áreas proporcionam para as espécies de fauna e flora e para o bem-estar de populações humanas, principalmente para alertar a importância de sua manutenção.
O tema deste ano é “Áreas úmidas e biodiversidade” e tem tudo a ver com o Brasil, o país mais megadiverso do mundo, detentor de 20% do total de espécies existentes na Terra. O Pantanal Matogrossense, entre Mato Grosso e Mato Grosso do Sul; as grandes várzeas presentes em toda Amazônia; e os banhados do Taim, no Rio Grande do Sul, são considerados áreas úmidas.
Áreas úmidas são ecossistemas integrados por ambientes terrestres e aquáticos, continentais ou costeiros, naturais ou artificiais, permanente ou periodicamente inundados ou com solos encharcados. As águas podem ser doces, salobras ou salgadas, com comunidades de plantas e animais adaptados a sua dinâmica hídrica. Elas existem em todo o planeta e têm uma importância muito grande para a conservação da biodiversidade e para a qualidade de vida das pessoas.
Nada menos que 40% das espécies vegetais e animais do mundo vivem ou se reproduzem em áreas úmidas, assim como 1 bilhão de pessoas tiram o sustento a partir do uso das riquezas naturais desses lugares. No Brasil, país rico em recursos hídricos, são muitos os ecossistemas com essas características.
Mais informações: Dia Mundial das Áreas Úmidas 2020
Saiba mais:
As áreas úmidas fornecem serviços ecológicos fundamentais, como água e alimentação, para as espécies de fauna e flora e para o bem-estar de populações humanas, rurais e urbanas. Além de regular o regime hídrico de vastas regiões, funcionam como fonte de biodiversidade em todos os níveis.
Também cumprem papel vital no processo de adaptação e mitigação das mudanças climáticas, já que muitos desses ambientes são grandes reservatórios de carbono. O colapso dos serviços prestados por essas zonas pode resultar em desastres ambientais com elevados custos em termos econômicos e, mais importantes, humanos.
Mais informações:
Ascom Ministério do Meio Ambiente
(61) 2028-1227