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Banco de DNA concorre a prêmio mundial de tecnologia
O Banco de DNA de Espécies da Flora Brasileira do Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro está concorrendo a edição deste ano do Prêmio Mundial de Tecnologia (World Technology Award), na categoria meio ambiente. Inaugurado em junho passado, o Banco de DNA é o primeiro do Brasil e da América Latina voltado para a pesquisa da flora e a conservação genética de sua diversidade.
O laboratório é um registro hitórico da variação vegetal. Com o banco, é possível conservar genes que, no futuro, poderão ser utilizados para produzir substâncias de interesse econômico, mesmo que a espécie não mais exista na natureza. O banco, que recebeu investimentos de R$ 400 mil da Aliança do Brasil Companhia de Seguros, do Banco do Brasil, trabalha com amostras de coleções do arboreto como palmeiras, espécies relevantes de ecossistemas brasileiros raros e/ou ameaçados e amostras do herbário.
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, o presidente do Jardim Botânico, Liszt Vieira, e os pesquisadores responsáveis pelo desenvolvimento do projeto, Luciana Franco, Mônica Cardoso, Sérgio Ricardo Sodré Cardoso, Adriana Hemerly, e Paulo Ferreira foram indicados para receber o prêmio, promovido pela Nasdaq, rede de televisão CNN, revistas Time e Science e pela Microsoft. Os projetos vencedores serão anunciados no início de outubro, em São Francisco, nos Estados Unidos.