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Acre e Pernambuco mobilizam para as conferências regionais
As atenções dos órgãos ambientais e das secretarias estaduais do Acre estão voltadas para a realização da II Conferência Estadual de Meio Ambiente (Cema). De acordo com a gerente de Educação Ambiental do Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac), Fátima Silva, durante o mês de novembro serão realizadas cinco conferências regionais. "Em paralelo, organizaremos a conferência estadual, que acontecerá no último fim de semana de novembro", informou.
As conferências regionais terão início no próximo dia 10, no município de Sena Madureira, pela regional do Vale do Purus. Na seqüência, acontecem as conferências do Alto Acre, em Brasiléia (12/11); do Baixo Acre, em Rio Branco (14/11); em Feijó, da regional Tarauacá/Envira (17/11), e da regional Juruá, em Cruzeiro do Sul (19/11).
Municipais - Diante da dificuldade de acesso a alguns municípios acreanos, como Santa Rosa do Purus e Manoel Urbano, onde nesta época do ano só é possível chegar por meio de avião ou após dias de viagem de barco, as prefeituras e os órgãos ambientais optaram por fazer reuniões municipais anteriores as conferências regionais, o que já vem acontecendo.
De acordo com Fátima Silva, desses encontros sairão as diretrizes do município e os delegados que irão participar da conferência regional, otimizando recursos, ao mesmo tempo em que os municípios terão suas propostas contempladas.
A primeira reunião municipal aconteceu dia 28 de outubro em Manoel Urbano. Nesta terça-feira (1/11), é a vez da comunidade de Santa Rosa do Purus participar dos debates, apresentar suas propostas e eleger os delegados para a conferência regional.
A Comissão Estadual Organizadora (CEO) é formada por várias instituições governamentais e não-governamentais, entre elas: Crea, Imac, Ibama, GTA, CTA, Embrapa, Raea, Comeea, Ufac, Jovem Age, Seja, Prefeitura de Rio Branco, Prefeitura de Sena Madureira, Seprof, Secretarias das Cidades, de Educação, da Mulher, PGE, MPE, CDDHEP, SOS Amazônia, WWF e Comitê Chico Mendes. (Com informações da CEO/Acre)
Pernambuco debate temas por mesorregiões
Pernambuco inicia, na próxima quinta-feira, em Caruaru, as conferências regionais preparatórias para a Conferência Estadual de Meio Ambiente que ocorrerá nos dias 25 e 26 de novembro, em Recife. Divididas em três mesorregiões (Agreste, Sertão e Região Metropolitana/Zona da Mata/Capital), as conferências regionais discutirão os temas ambientais pertinentes a cada uma dessas áreas, reunindo num mesmo espaço representantes da sociedade civil, do poder público e de entidades empresariais e trabalhistas.
Depois de Caruaru, que ocorre nos dias 3 e 4, envolvendo a população do Agreste, seguem as conferências do Sertão, em Salgueiro, dias 11 e 12; da Região Metropolitana, Zona da Mata e Capital, dias 18 e 19, culminando com a Conferência Estadual.
Durante os debates, serão eleitos, entre os participantes de cada conferência regional, os delegados que formularão as propostas para a Conferência Estadual de Meio Ambiente, onde, depois de aprovadas, vão subsidiar a pauta de Pernambuco na 2ª Conferência Nacional de Meio Ambiente.
Mais de 30 entidades da sociedade pernambucana, entre agentes públicos e privados, definiram os procedimentos que orientaram a organização dos encontros. As entidades envolvidas na organização também dividiram com o Ibama a tarefa de mobilizar os setores sociais de Pernambuco para participarem do processo de discussão, numa iniciativa do governo federal. A estimativa é de que mais de três pessoas participem dos eventos.
Temáticas - Durante as conferências regionais, estaduais e federal serão discutidos os desafios para a sustentabilidade. Constam da pauta temas como biodiversidade, desertificação, qualidade das águas, do solo e da atmosfera, mudanças climáticas e o fortalecimento do Sisnama (Sistema Nacional de Meio Ambiente). As conferências iniciam as discussões com o princípio básico de que o diálogo é o principal instrumento coletivo que se tem para enfrentar os grandes problemas.
Em Pernambuco, temas como revitalização do Rio São Francisco, seca, impacto da ferrovia Transnordestina, proteção dos mangues, Mata Atlântica e Caatinga, além do desenvolvimento do Pólo Gesseiro devem ser bastante discutidos pelos participantes. (Com informações do Ibama/PE)