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Fundo Amazônia
Reino Unido anuncia R$ 500 milhões para o Fundo Amazônia
Foto: Ricardo Stuckert/PR
Após encontro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta sexta-feira (5/5), em Londres, o primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, anunciou que vai contribuir com 80 milhões de libras (cerca de R$ 500 milhões) para o Fundo Amazônia.
O premiê afirmou que a decisão é resultado do reconhecimento ao trabalho realizado pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em relação à preservação ambiental.
Lula foi à capital britânica para acompanhar a cerimônia de coroação do rei Charles III, e seu primeiro compromisso foi o encontro bilateral com Sunak.
Lula agradeceu ao premiê britânico pelo anúncio de aporte no Fundo Amazônia e afirmou que o momento é de "restabelecer a normalidade” nas relações entre os dois países.
Em entrevista no sábado (6/5), o presidente reiterou o compromisso de acabar com o desmatamento até 2030. "Na questão climática, o Brasil é a grande potência", disse Lula.
Criado em 2008, o Fundo Amazônia foi paralisado em 2019, por decisão do último governo, com mais de R$ 3 bilhões em caixa, doados por Noruega e Alemanha. O fundo foi retomado em 1° de janeiro por meio de decreto assinado pelo presidente Lula.
No fim de janeiro, a Alemanha já havia anunciado a doação de cerca de R$ 200 milhões para o Fundo Amazônia em um pacote de R$ 1,1 bilhão para ações socioambientais no Brasil.
No último dia 20, os EUA anunciaram a doação de US$ 500 milhões (cerca de R$ 2,5 bilhões) para o Fundo Amazônia, entre outras iniciativas globais de combate ao desmatamento, proteção ambiental, reflorestamento e mitigação da mudança do clima.
"Os países ricos precisam compreender que eles têm um débito na emissão, e portanto eles têm de adiantar recursos, pagando essa dívida. Eu quero que cumpram a promessa de 100 bilhões de dólares. Eu vou na COP dos Emirados Árabes cobrar isso", disse Lula no sábado (6/5), referindo-se ao compromisso dos países desenvolvidos feito na COP15, em Copenhague, de US$ 100 bilhões por ano a partir de 2020 para ajudar os menos desenvolvidos a enfrentar a crise do clima.
Assessoria de Comunicação/MMA
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