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Restauração
Campanha promove ações para preservar áreas úmidas
Foto: Arquivo MMA
Ecossistema em que 40% das espécies no mundo vivem ou se reproduzem, mas que perdeu mais de um terço da cobertura nos últimos 50 anos, as áreas úmidas possuem grande valor ambiental, social e cultural. Neste 2 de fevereiro, Dia Mundial das Áreas Úmidas, foi lançada a campanha "É hora de restaurar as áreas úmidas”. A iniciativa é da Convenção de Ramsar, tratado intergovernamental do qual o Brasil é signatário e que estabelece marcos para ações nacionais e para a cooperação entre países com o objetivo de promover a conservação e o uso racional de áreas úmidas no planeta.
O objetivo da campanha é engajar pessoas que atuam na restauração dessas áreas, setor público, financiadores, líderes comunitários, setor produtivo, educadores e cientistas. Materiais da campanha estão disponíveis aqui.
O Brasil é reconhecido internacionalmente pela importância e extensão de suas áreas úmidas. O Pantanal é a maior planície inundável do mundo. Os manguezais na costa norte formam a mais extensa faixa contínua deste ecossistema no planeta. Grande porção da maior floresta tropical do mundo, a Amazônia, é área úmida, com diversos ambientes alagáveis. Os maiores recifes de coral do Atlântico Sul também estão em águas brasileiras.
Preservar essas áreas traz uma série de benefícios. Elas armazenam mais carbono do que as florestas, ajudam a enfrentar tempestades e inundações e são fonte de alimentos e meios de subsistência. No entanto, desde 1700 mais de 80% das áreas úmidas do mundo foram degradadas.
Em agosto de 2021, o Dia Mundial das Áreas Úmidas passou a integrar o Calendário Oficial da Organização das Nações Unidas (ONU).
Nesta quinta-feira (2) foi realizado debate com representantes do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Áreas Úmidas (INCT – INAU), do Centro de Pesquisa do Pantanal (CPP), da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e do Instituto Nacional de Pesquisa do Pantanal (INPP). O podcast “Inventariar e Restaurar Áreas Úmidas” está disponível no canal do Centro de Pesquisa do Pantanal (CPP).
ASCOM MMA