GEF Paisagens Sustentáveis da Amazônia (ASL)
O Projeto Paisagens Sustentáveis da Amazônia (Amazon Sustainable Landscape) é um projeto financiado pelo GEF (Global Environment Facility) e está inserido dentro de um programa regional voltado especificamente para a Amazônia, envolvendo Brasil, Colômbia e Peru.
O Projeto está alinhado com os seguintes objetivos:
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Melhorar a sustentabilidade dos sistemas de Áreas Protegidas
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Reduzir as ameaças à biodiversidade
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Recuperar áreas degradadas
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Aumentar o estoque de carbono
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Desenvolver boas práticas de manejo florestal
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Fortalecer políticas e planos voltados à conservação e recuperação.
No Brasil o projeto é coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente, por intermédio da Secretaria da Amazônia e Serviços Ambientais, em parceria com os Órgãos Estaduais de Meio Ambiente da região e em alinhamento com os órgãos federais que atuam nessas temáticas (MMA, SFB e ICMBio).
FICHA TÉCNICA:
Nome: Paisagens Sustentáveis da Amazônia – GEF Paisagens
Doador: Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF, sigla em inglês para “Global Environment Facility”; https://www.thegef.org/).Agência implementadora: Banco Mundial
Agências executoras:
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FUNBIO – Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Componente 1)
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Conservação Internacional – CI Brasil (Componentes 2, 3, e 4)
Unidade de Coordenação do Projeto – UCP:
Secretaria da Amazônia e Serviços Ambientais (SAS/MMA) por meio dos Departamentos de Ecossistemas (DECO) e de Áreas Protegidas (DAP).
Unidades operativas: ICMBio, Serviço Florestal Brasileiro, Governos do Acre, Amazonas, Pará e Rondônia,
Duração: 5 anos (2018-2023).
Valor da doação: US$ 60.330.000,00
PROJETO PAISAGENS SUSTENTÁVEIS DA AMAZÔNIA – FASE 2
O Projeto GEF Paisagens Sustentáveis da Amazônia - Fase 2 é um financiamento adicional da fase 1, em negociação, também coordenado pelo DECO e contanto com a mesma agência implementadora e os mesmos componentes. No entanto, a agência executora para a Fase 2 será a Fundação Getúlio Vargas – FGV, para todos os componentes.
O objetivo do projeto é dar continuidade as ações da Fase 1, buscando a melhoria da gestão integrada da paisagem e da conservação dos ecossistemas terrestres e de água doce nas áreas-alvo, a fim de promover a gestão e conectividade entre as Unidades de Conservação na Região Amazônica. As principais diferenças com relação à Fase 1 é que não será promovida a criação de novas unidades de conservação e a consolidação destas unidades se dará naquelas que não fazem parte do programa ARPA. Uma das principais diferenças desta fase será o investimento em fortalecer a gestão em Instrumentos de Gestão Territorial situados principalmente na região do Rio Negro, estado do Amazonas (Reserva da Biosfera da Amazônia Central; Sítios RAMSAR do Rio Negro e Juruá; Sítio do Patrimônio do Rio Negro e Mosaico de Unidades de Conservação do Rio Negro).
Prazo: 6 anos (2021 – 2026).
Metas:
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Consolidação de 4 milhões de hectares de Unidades de Conservação já existentes (unidades que não fazem parte do ARPA);
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Recuperação de 1.200 hectares e manutenção de 28.000 hectares de áreas degradadas em recuperação na Fase 1;
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300 mil hectares de propriedades rurais adotando práticas de manejo sustentável;
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11.900.000 hectares de instrumentos de gestão territorial sob gestão melhorada
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Implementação de 4 mecanismos de incentivos para o aumento da recuperação.