Conservação de espécies
O Ministério do Meio Ambiente coordena e apoia ações realizadas pelo Jardim Botânico do Rio de Janeiro e Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade destinadas a conhecer as espécies da fauna e da flora nativas, monitorando e avaliando o estado de conservação de parte cada vez mais significativa delas. Tais avaliações servem de base para aprofundar conhecimentos sobre a biodiversidade brasileira e para promover diversas iniciativas sustentáveis de proteção e manejo de espécies, em especial daquelas que estejam classificadas em alguma das categorias de ameaça identificadas, seja em escala local, regional ou global.
- Acesse os dados de espécies da fauna brasileira (SALVE - ICMBIO)
- Acesse os dados de espécies da flora brasileira (CNCFlora - JBRJ)
Lista Nacional de Espécies Ameaçadas de Extinção
O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e o Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ), entidades responsáveis pelo processo de avaliação, buscam ampliar o número de espécies estudadas e categorizadas quanto ao seu risco de extinção. Na nova lista, o JBRJ avaliou 7.524 espécies da flora brasileira – em 2014, data da última listagem foram 4.617 espécies. Já o ICMBio avaliou 8.537 espécies de fauna até maio de 2021.
Considerando fauna e flora, 280 espécies saíram da categoria de ameaça, 131 foram indicadas para categorias de menor ameaça, 2.749 permaneceram na mesma categoria de avaliações anteriores e 1462 espécies entraram na lista.
Projeto Pró-Espécies: todos contra a extinção
O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) instituiu o Programa Nacional para a Conservação de Espécies Ameaçadas de Extinção - Pró-Espécies por meio da Portaria Nº 43, de 31 de janeiro de 2014 visando cumprir a Meta 12 da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB). A implementação desse Programa é viabilizado pelo Projeto Estratégia Nacional para a Conservação de Espécies Ameaçadas de Extinção - (GEF Pró-Espécies) Todos contra extinção.
O Projeto trabalha em conjunto com 13 estados do Brasil: Maranhão (MA), Bahia (BA), Pará (PA), Amazonas (AM), Tocantins (TO), Goiás (GO), Santa Catarina (SC), Paraná (PR), Rio Grande do Sul (RS), Minas Gerais (MG), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e Espírito Santo (ES) que inicialmente totalizavam 9 milhões de hectares e após o detalhamento dos territórios com a elaboração dos Planos de Ação Territoriais para Conservação de Espécies Ameaçadas de Extinção (PATs) passou para 62 milhões de hectares.
O Projeto Pró-Espécies prioriza a integração da União e estados na implementação de políticas públicas, assim como procura alavancar iniciativas para reduzir as ameaças e melhorar o estado de conservação de pelo menos 290 espécies categorizadas como Criticamente em Perigo (CR) e que não contam com nenhum instrumento de conservação.