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Veja como participar da mobilização nacional de identificação de pessoas desaparecidas
Foto: Divulgação
Brasília, 27/08/2024 – A Mobilização Nacional para Identificação de Pessoas Desaparecidas começou nessa segunda-feira (26) com a abertura de quase 300 postos de coleta de amostras de DNA por meio da saliva para receber familiares em busca de parentes com paradeiro desconhecido. Essa é a primeira etapa da iniciativa coordenada pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP). A campanha segue até sexta-feira (30).
A segunda fase da mobilização consistirá no recolhimento de impressões digitais e material genético de indivíduos vivos com identidade desconhecida e, a terceira, na pesquisa de impressões digitais de pessoas falecidas não identificadas armazenadas em cada unidade federativa.
Apesar de a primeira etapa da mobilização ocorrer até 30 de agosto, a doação de amostra de DNA por meio de saliva para localização de pessoas desaparecidas pode ser feita em qualquer período do ano. Para que a coleta de material genético seja feita, é necessário ter o boletim de ocorrência do desaparecimento e os documentos pessoais próprios e os da pessoa a ser encontrada, se possível. Vale ressaltar que o boletim pode ser registrado em qualquer estado e no Distrito Federal.
Esta é a segunda edição da mobilização voltada a quem ainda não forneceu material genético para as instituições de perícia. A maior parte dos pontos de coleta de DNA, espalhados em todo o território nacional, não exige agendamento prévio.
A identificação de pessoas desaparecidas por meio de material genético pode ser feita de duas maneiras. A primeira é pela amostra direta, que é a obtenção do material genético da própria pessoa desaparecida, através de amostras biológicas como dente ou fio de cabelo. Outra forma de identificação é por meio do vínculo genético, realizado a partir da amostra biológicas dos familiares. Para isso, é necessário criar árvores genealógicas com a colaboração de um ou mais parentes. Quanto mais familiares estiverem envolvidos, maior será a capacidade de localização do banco de dados.
A recomendação é a coleta de material genético dos pais, de filhos ou irmãos. Recomenda-se ter a amostra de pelo menos dois desses familiares. Vale ressaltar que as pessoas que já doaram não precisam repetir o processo. Essas amostras serão incluídas nos bancos locais e nacional de perfis genéticos.
Veja aqui os pontos de coleta de material genético nas unidades da federação.