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Superendividamento e empréstimos consignados são pautas permanentes do MJSP
Brasília, 07/03/2023 – O superendividamento das famílias brasileiras e o desenrolar dos empréstimos consignados e o seu impacto nas economias pessoais. Os dois temas, tão importantes, foram debatidos nesta terça-feira (07), pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, e o secretário Nacional do Consumidor, Wadih Damous, com o presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Isaac Sidney.
De acordo com Wadih Damous, as questões serão problematizadas e tratadas como pauta permanente das relações entre o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) e a Febraban. “Isso diz respeito a 70% da população brasileira que está superendividada, sobretudo as pessoas mais idosas. Elas são vítimas de gente que se passa por agência bancária para oferecer empréstimos e que sabem que não vão ou não poderão ser honrados endividando essas pessoas para o resto da vida”, afirmou o secretário. “Foi uma pauta muito importante e esperamos contar com a colaboração da Febraban para enfrentarmos essas perversões da vida institucional brasileira”, disse.
O presidente da Federação Brasileira de Bancos, Isaac Sidney, aproveitou para fazer uma apresentação institucional da entidade ao ministro Flávio Dino e ao secretário Nacional do Consumidor. “Os bancos são os maiores concedente de crédito do país, eles têm em suas carteiras milhões de brasileiros e fornecem crédito para uma série de linhas”, explicou, citando financiamento imobiliário, financiamento a veículo, crédito consignado, crédito para o produtor rural e crédito para as empresas.
Mercado de crédito
“Viemos trazer um panorama do mercado de crédito para o ministro Flávio Dino. Há uma série, também, de frentes de parcerias que fazemos com o Ministério da Justiça e Segurança Pública por meio da Polícia Federal, numa política de parceria público-privada de prevenção a fraudes cibernéticas. Portanto, são vários temas que tocam o dia a dia do consumidor, o dia a dia dos clientes bancários.
Segundo o presidente da Febraban, o setor bancário, na pandemia, fomentou a economia, concedendo crédito para as famílias e para as empresas. E a ideia do encontro foi fazer uma radiografia do mercado de crédito e avançar em frentes de parceria com a Senacon, a Polícia Federal e com o próprio Ministério da Justiça e Segurança Pública levando em consideração questões como o superendividamento e os casos envolvendo empréstimos consignados, entre outros.