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Projeto Jovens Defensores Populares é lançado em encontro internacional da juventude no Rio de Janeiro
- Foto: Raissa Dantas
O projeto é uma parceria da Secretaria de Acesso à Justiça (Saju), da Secretaria Nacional da Juventude (SNJ), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), do Instituto Peregum e do Levante Popular da Juventude. A iniciativa visa contribuir para a formação de mil jovens lideranças, que atuarão como multiplicadores na defesa, na promoção e na identificação de violações de direitos individuais e coletivos em seus territórios.
“Acreditamos que a juventude não é apenas sujeito de direitos, mas também que os jovens podem ser potências, lideranças e mobilizadores da luta pelo acesso a direitos nas suas comunidades. Queremos oferecer formação para que os jovens se tornem agentes disseminadores da agenda de acesso à Justiça no Brasil”, destacou Sheila.
Segundo ela, serão investidos, inicialmente, R$ 15 milhões para o desenvolvimento do projeto em seis unidades da Federação: Bahia, Distrito Federal, Pará, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo. As ações ocorrerão nas regiões metropolitanas das capitais, de acordo com municípios priorizados pelo Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci).
A secretária Nacional de Políticas sobre Drogas e Gestão de Ativos, Marta Machado, e a coordenadora do Pronasci, Tamires Sampaio, também participaram da cerimônia desta terça-feira, no Rio de Janeiro.
Jovens Defensores Populares em Direitos
Um dos objetivos do projeto é potencializar as habilidades das lideranças jovens para que elas possam atuar de forma eficaz na resolução de problemas locais e na promoção de direitos, por meio da difusão de conhecimento em suas comunidades.
Outro ponto importante é estimular a participação ativa das lideranças em políticas públicas e em iniciativas comunitárias, fortalecendo o engajamento cívico-político e o acesso à Justiça.
As atividades vão priorizar lideranças comunitárias, especialmente de jovens com fatores de vulnerabilidade econômica e social, hipossuficiência financeira, mulheres, negros e negras, povos e comunidades tradicionais, pessoas com deficiência e LGBTQIA+. Entre os critérios de preferência, se destacam jovens com participação em movimentos sociais e/ou que estejam vinculados a cursinhos populares comunitários.