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PRF promove fórum de cooperação internacional e segurança viária no hemisfério sul
Foto: Isaac Amorim/MJSP
A PRF apresentou aos representantes dos países do hemisfério sul experiências e práticas inovadoras, com potencial de adaptação e replicação em diferentes contextos. Essas ações visam promover rodovias mais seguras, proteger as fronteiras e dar uma resposta eficiente de combate ao crime organizado, de segurança viária, de proteção ambiental e de resgate de vítimas de acidentes.
O evento contou com a participação de representantes do Ministério das Relações Exteriores, além de delegações dos seguintes países: África do Sul, Angola, Argentina, Cabo Verde, Chile, Colômbia, Equador, Etiópia, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Paraguai, Peru, Timor-Leste e Uruguai.
O Brasil tem 75 mil quilômetros de rodovias patrulhadas pela corporação. “Quando falamos em segurança viária, o conceito vai muito além da prevenção de acidentes. Trata-se de garantir que os usuários estejam protegidos desde a origem até o destino, enfrentando todas as ameaças que possam surgir ao longo do caminho”, disse o diretor-geral da PRF, Antônio Fernando Oliveira.
Segundo ele, o crime organizado é um fenômeno que cresce globalmente e que não reconhece fronteiras. “Diante dessa realidade, nós, como instituições policiais responsáveis pela defesa da segurança nacional, precisamos adotar uma postura que transcenda as barreiras geográficas”, afirmou.
O chefe da Assessoria Especial de Assuntos Internacionais do MJSP, João Ernesto Christófolo, acrescentou que, diante desse cenário, é essencial promover a integração entre instituições de segurança do hemisfério sul para garantir missões sustentáveis que tragam resultados concretos à população.
“A cooperação entre países torna-se crucial nesse processo, permitindo a criação de laços que favoreçam o compartilhamento de boas práticas e o desenvolvimento de treinamentos conjuntos. Essas parcerias não apenas fortalecem a segurança pública em nível local, mas também ampliam a capacidade de enfrentar ameaças globais de maneira mais eficiente e coordenada”, ressaltou.