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PF faz operações contra falsidade ideológica, tráfico de armas de fogo, fraude e repasse de dinheiro falso
Foto: Divulgação/MJSP
Brasília, 23/02/2024 - A Polícia Federal realizou, nesta quinta-feira (22), ações de desarticulação contra diferentes grupos criminosos investigados por falsidade ideológica, tráfico de armas de fogo, fraude ao Sistema Nacional de Armas (Sinarm) e repasse de dinheiro falso.
No Rio Grande do Sul, as investigações revelaram que o crime de falsidade ideológica era praticado para a aquisição de armas de fogo, com possíveis desvios ao crime organizado. O inquérito foi iniciado em dezembro de 2022, na cidade de Erechim (RS), quando a Polícia Civil prendeu em flagrante um homem indiciado por tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo.
À época, foi descoberto que o proprietário da arma registrou um furto do armamento de forma falsa, com o objetivo de repassá-lo, junto com as munições, a suspeitos envolvidos com tráfico de drogas.
Ainda na região gaúcha, também foi deflagrada nova etapa da Operação Denarius contra disseminação de notas falsas, a partir de compras no comércio local e em redes sociais de produtos vendidos por pessoas físicas.
Outras investigações contra disseminação de notas falsas
Além disso, a PF também cumpriu três mandados de busca e apreensão no âmbito da Operação Naruto. Os investigados foram indiciados pelos crimes de associação criminosa e moeda falsa, nos municípios de Guarujá (SP) e Marabá (PA).
A investigação teve início em dezembro de 2021, após a prisão de um homem com 76 cédulas falsas em Santos (SP). Ele estava associado a outros suspeitos na Baixada Santista e no Pará, por venda de notas falsas na internet.
Os investigados possuíam um grupo em um aplicativo de mensagens para negociar as notas e trocá-las por cédulas verdadeiras em eventos lotados.
Durante as buscas, foram encontrados celulares, cartões em branco e máquinas leitoras, possivelmente usadas para clonagem e estelionato. Os indiciados enfrentam acusações de associação criminosa e falsificação de moeda, com pena máxima de 15 anos de prisão.
Com informações da Polícia Federal