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Operação Acalento: Sudeste se destaca no combate ao crime de violência infanto-juvenil
Brasília, 1/8/22 (MJSP) - A região Sudeste se destacou no atendimento às crianças e adolescentes vítimas de violência (5.132) e na prisão de suspeitos (719) de cometer crimes dessa natureza. Coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio da Secretaria de Operações Integradas (Seopi), a operação Acalento foi deflagrada pelas polícias civis de 25 estados e do Distrito Federal no período de 13 de junho a 13 de julho de 2022.
De acordo com Seopi, a Operação Acalento resultou no atendimento de 18.542 vítimas, 2.700 medidas protetivas solicitadas, em 1.588 agressores presos, em 313 mandados de buscas e apreensão cumpridos e 1.121 palestras e campanhas educativas realizadas. A atuação policial teve como foco investigações de violência física, violência sexual, exploração, aliciamento, maus tratos, homicídios envolvendo crianças e adolescentes.
Confira os resultados por região:
Sudeste
O Sudeste prendeu o maior número de suspeitos: 719, no total. São Paulo foi destaque a nível nacional, com 347 prisões e 89 apreensões de menores. Em relação aos atendimentos prestados às vítimas, a região realizou 6.433 - é o maior número em todo o país.
Com a atuação integrada das polícias civis de Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Espírito Santo, 1.447 medidas protetivas foram solicitadas, ministradas 329 palestras e campanhas, apreendidos 114 menores e cumpridos 174 mandados de busca e apreensão.
Sul
A região Sul atendeu 5.132 vítimas. Desse total, Santa Catarina foi o estado que se destacou nacionalmente, com 3.228 atendimentos a vítimas - o maior indicador se comparado a outros estados do país. Além de Santa Catarina, a atuação integrada das polícias civis do Rio Grande do Sul e Paraná resultou em 183 prisões, na aplicação de 636 medidas protetivas solicitadas, ministração de 98 palestras e campanhas, 67 mandados de busca e apreensão e 7 menores apreendidos.
Nordeste
O Nordeste prendeu 335 suspeitos de cometer crimes contra crianças e adolescentes. O número de prisões é o segundo maior no Brasil, atrás apenas da região Sudeste. O Maranhão é o que mais registrou prisões entre os estados da região, 140 no total, e também o que mais atendeu vítimas, 760.
Com a atuação integrada das polícias civis da Bahia, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Maranhão, Rio Grande do Norte, Sergipe e Ceará, o resultado foi o atendimento de 2.494 vítimas de violência, aplicação de 212 medidas protetivas solicitadas, ministração de 67 palestras e campanhas, 18 mandados de busca e apreensão e 86 menores apreendidos.
Pernambuco foi o estado com o maior número de menores de idade apreendidos por suspeita de envolvimento em crimes de violência contra crianças e adolescentes, 60. No Nordeste, o estado também liderou o número de ações educativas com 28 palestras e campanhas realizadas.
Centro-Oeste
O Mato Grosso do Sul colocou o Centro-Oeste como líder no número de palestras e campanhas sobre crimes contra crianças e adolescentes. Das 599 ações, 585 foram no estado. O MS ainda ganha protagonismo, na região, no número de prisões - 51 suspeitos foram detidos.
Já Goiás foi o estado que mais atendeu vítimas de crimes contra crianças e adolescentes no Centro-Oeste: 579. O estado também é destaque regional com a aplicação de 43 medidas protetivas.
A atuação integrada das polícias civis de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal resultou em 967 vítimas atendidas, 94 prisões, aplicação de 75 medidas protetivas solicitadas, 10 mandados de busca e apreensão e 86 menores apreendidos.
Norte
A região Norte prendeu 255 suspeitos de cometer crimes contra crianças e adolescentes. O estado que se destacou em números de prisões foi o Amapá, com 107, e em vítimas atendidas, 768. A região atendeu, no total, 2.310 vítimas de violência.
Também houve aplicação de 330 medidas protetivas, ministração de 28 palestras e campanhas, 50 mandados de busca e apreensão e 51 menores apreendidos, como resultado da atuação integrada das polícias civis de Roraima, Acre, Tocantins, Rondônia, Amazonas, Amapá e Pará.